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Artigos-->Eles dizem NÃO! -- 17/10/2005 - 12:35 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eles dizem NÃO!





Hebe Camargo diz NÃO!



Em entrevista à Revista Veja (12/10/05), mesmo sem ter sido questionada diretamente sobre o Referendo, ela faz questão de declarar o seu voto:



Veja – A senhora se considera uma formadora de opinião?



Hebe – O que eu mais sei fazer é o auditório rir com minhas besteiras e ir pra casa feliz. Mas eu conheço o poder da minha palavra. Sei que os espectadores me vêem como uma figura bem-sucedida e pensam: se deu certo com ela, pode dar comigo também, vou seguir suas opiniões. E não vou dizer que não tento mudar a opinião das pessoas. Eu tento sim. No caso da campanha do desarmamento, por exemplo, tenho falado com as pessoinhas menos esclarecidas, para explicar as coisas que não estão muito claras sobre o SIM e o NÃO. Vou votar pelo NÃO, porque acho que não se pode desarmar a população enquanto os bandidos estão estupidamente armados. Tudo está confuso no país – é crise política, é referendo. Acho que, com meus palpites, posso ajudar. Acredito que penso mais no povo que os próprios políticos, que deveriam estar fazendo isso.





Jô Soares diz NÃO!



Na semana que passou, ao final de um de seus programas, Jô perguntou aos convidados entrevistados qual seria o seu voto no referendo do dia 23. Dois dos convidados afirmaram o voto pelo Sim, um manifestou-se pelo Não e outro ainda estava indeciso. Depois que todos falaram, ele simplesmente declarou seu voto pelo NÃO, criticando as políticas de segurança pública do governo, e expôs diversas razões para justificar seu voto: “Eu voto NÃO porque há uma grande diferença entre ter e usar uma arma. Sou contra o uso de qualquer arma. Da faca à bomba atômica. Jamais andaria armado. Já fui assaltado três vezes e jamais reagiria. Mas acho que o direito de um cidadão ter sua arma é legítimo”.



Dá-lhe Gordo!





Nélson Piquet diz NÃO!



"Não acho certo andar armado, mas também não é certo tirar o direito do povo. A proibição tira o direito de escolha dos cidadãos! Por isso sou contra... Eu vou votar NÃO!"



Nelson Piquet



O Estado de São Paulo

10.10.2005





Zezé Di Camargo diz NÃO!



Zezé diz que é contra impedir acesso a armas e que referendo é forma de o governo camuflar falta de segurança. Seu irmão, Luciano, vota ao contrário.





Folha de São Paulo, 09 de outubro de 2005



Folha - Como você votará no referendo e por quê?



Zezé - Votarei "não". As pessoas dizem que é perigoso ter uma arma em casa, que ela pode causar um acidente. Ora, se você for tirar tudo o que você tem na sua casa e que pode causar um acidente... Cuidado você tem de ter, e não é só com arma. Uma frigideira quente, uma tesoura, a piscina em que as crianças brincam. Se tem gente que usa armas de maneira imprópria, expondo a si ou a outras pessoas a riscos, eu acho que o certo, então, é dar cursos para ensinar como e quando usar a arma. E não proibir o comércio. Eu sou contra todo tipo de repressão.



Folha - Fala-se que muitas tentativas de reação armada a um ataque de criminosos acabam em tragédia...



Zezé - Eu acho que existem casos e casos. Olha só o que aconteceu com um amigo meu: os bandidos tentavam entrar na casa dele, mas ele deu uns tiros na janela e afugentou os marginais. Pense em um coitado que mora em um sitiozinho, a 50 km da cidade mais próxima. Se tentam invadir a casa dele, como ele vai se proteger até chegar a polícia? É certo proibir esse homem de comprar legalmente uma arma para tentar defender sua família da violência?



Folha - O que você acha que acontecerá caso seja aprovado o "sim"?



Zezé - Como as causas da violência urbana e a insegurança continuarão aí, muita gente continuará achando que andar armado é a melhor saída. A diferença é que, em vez de comprar uma arma pelas vias legais, ela comprará de um traficante, com todo o mar de violências que vem associado.



Folha - A maioria das celebridades está apoiando o "sim". Você não se sente minoria?



Zezé - Eu acho que poucas celebridades estão se posicionando contra a proibição do comércio de armas porque têm medo de ser discriminadas, de ser tachadas de ignorantes ou violentas. E não é nada disso. Eu jamais comprei uma para dar tiro em alguém, eu não tenho arma. É inacreditável que um país que não oferece mínimas condições de segurança aos seus cidadãos exija que justamente os que andam na linha fiquem desarmados.



Folha - Qual é sua explicação?



Zezé - Sabe qual a impressão que me dá? Como o governo está sujo e não faz a parte dele para garantir a segurança, quer responsabilizar o cidadão comum pela criminalidade. Mas, e os bandidos? Os bandidos estão à parte dessa discussão. A culpa é do cidadão de bem, que compra uma arma na loja e ainda a registra. Estamos perdendo uma grande oportunidade de fazer um referendo sobre coisas de fato importantes.



Folha - Como o quê?



Zezé - Por que não fazem um referendo para reduzir a maioridade penal, que é muito mais importante? (LC)







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