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Artigos-->Cada vez mais as "coisas" são pessoas... -- 10/10/2005 - 23:41 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A simplicidade da imagem exposta, em teoria, é extrema: José Sócrates, actual primeiro-ministro português, pelo PS, à esquerda, e, logo por baixo, Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP. À direita, em cima, Marques Mendes, lider do PSD, sobre Ribeiro e Castro, veterano militante do CDS, recentemente eleito seu chefe. Francisco Louçá, um dos mentores bloquistas, ocupa o centro, na base, espécie de esquerda melhor do que a esquerda, mas persistentemente a viver à direita, apesar de não usar gravata. Quanto a mim, os cinco, representam tão só a antanha mesma coisa: habilidosos carregadores de farelo para dentro do miolo do Zé Povinho.

Para que quem me lê, bem entenda na prática o que deveras pretendo exprimir, sem que nada mais se altere, apresento a imagem em posição contrária, ou seja, os cinco protagonistas, em relação a si, estão agora de facto no lugar real em que se afirmam militantes políticos. Estes senhores, sem excepção, consideram-se todos capazes, segundo suas badaladas e estafadas propostas, de solucionar o decrépito estado em que se encontra a vidinha da lusitana paixão.



Nenhum deles tem razoável estofo político para governar uma nação. Entretanto, como não são bons alunos na escola da realidade, também nenhum deles oferece as suas argutas mãozinhas à palmatória. Descaradamente, sem o minímo pesar de consciência, continuam a viver à grande e à francesa, pagos principescamente pelo Estado, exclusivamente à custa de todos aqueles que se levantam com os galos e sequer se deitam em paz com as galinhas.



O sistema imperante é insustentável. Pode não acabar, pois já existe há milénios. Todavia, pela a argem que se vai aproximando, sente-se um "não-sei-quê" de irrespirável, algo como se o cérebro colectivo tivesse pulmões e não pudesse normalmente respirar.



Afinal, para que servem as eleições em Portugal?... Para nada em absoluto. As "coisas" só se movem, mexendo nelas... E cada vez mais as "coisas" são pessoas a quem as máquinas algemam os braços.



Conheço uma frase de duas palavras que, bem gritada, ajuda imenso a morrer feliz: Viva Portugal!...



António Torre da Guia



Som = Dulce Pontes em "Lusitana Paixão"

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