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Artigos-->Estado terrorista de Lula -- 30/09/2005 - 11:46 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Impressionante! Extraído de um livro de Ipojuca Pontes, escrito há 16 anos (cortesia de uma amiga).



Ipojuca erra apenas nos detalhes. Já estamos vivendo o que ele acerta.



Gostaria de saber que cursinho na Alemanha foi esse. Alguém sabe?



Beijinhos,



Márcia



***



Estado terrorista de Lula



Ipojuca Pontes



O candidato Luís Inácio da Silva, o Lula, é comunista, sim, e primitivo igualitarista, na linha de Wilhelm Weitling, atuante operário alemão que Marx, no Comitê de Bruxelas, em 1846, acusou de ignorante e desonesto, por achá-lo dogmático e simplista. Lula não devia negar que é comunista, pois a liberdade de pensamento e de organização política está assegurada pela nova Constituição brasileira, embora na generalidade dos países soviéticos prevaleça ainda o sistema do partido único.



Então, por que negar ser comunista com cursinho na Alemanha e tudo mais, se já não estamos mais vivendo sob a abominável ditadura militar de 64! A resposta é clara: Lula quer ganhar no voto aquilo que as organizações comunistas em todo o mundo só ganharam com a luta armada: o poder totalitário. Bem-escolado, Lula quer ganhar - e enganar - o democrático eleitor da classe média, em última análise, somar o "voto inocente" dos que têm horror à palavra "comunismo" e que é fundamental para chegar à Presidência. Por isso, nega com descaro.



Num hipotético governo lussindicalista chegaremos, afinal, ao tão propalado caos. Não se trata de figura de retórica. Para começo de conversa, objetivando amparar os quadros da militância do PT, Lula será obrigado a incorporar 300 mil acólitos à já saturada máquina burocrática do Estado, motivo número um do apetite feroz demonstrado pelas hostes partidárias na presente eleição.



Logo nos primeiros meses, centenas de milhares de "companheiros" serão chamados para, no aparelho governamental, preparar programas, elaborar planos, "limpar o entulho autoritário", estabelecer a "justiça social", organizar o "bem comum" e - é óbvio - limpar novos gabinetes e preparar mais cafezinhos. Como o governo não produz coisa alguma, e não poderemos contar com a ajuda da Nicarágua e de El Salvador, terá de impor, para cobrir as despesas com a leva empreguista, o arrocho fiscal e as indiscriminadas expropriações e, a seguir, fazer o lançamento de "títulos populares" do governo para manter os incontroláveis gastos burocráticos, o que ampliará o déficit público em ritmo vertiginoso. Por sua vez, para que os produtos não ganhem preços alarmantes, o ministro da Fazenda de Lula, o sr. Mercadante Oliva (filho do general) adotará a não menos original solução do congelamento. As respostas serão as intermináveis filas, o quebra-quebra e o mercado negro - ótimo para quem dispõe de mordomias, armas e fortunas e péssimo para quem ganha o pão com o suor do próprio rosto. Cairemos no abismo. Com isso, mas ainda vivendo sob o mando da nova Constituição, surgirá, outra vez, o centauro Brizola dos Pampas já eleito deputado federal e em franca oposição ao lussindicalismo, propondo, como solução, a imediata adoção do parlamentarismo, tendo como primeiro-ministro nada mais nada menos do que ele próprio, Leonel de Moura Brizola, o Salvador da Pátria. A Lula, pelo andar da carruagem já ampla e publicamente desmoralizado pela inépcia, não restará outro caminho senão o de se agachar diante do centauro Brizola e aceitá-lo como co-proprietário do poder.



Adotado o parlamentarismo, a maioria dos deputados repudiará a dupla, pela loucura administrativa e ingovernabilidade da Nação.



Então, à dupla totalitária não restará outra saída a não ser radicalizar. Com o apoio da "sociedade organizada" (traduzida em conselhos e centrais paramilitares), será estabelecida a completa "centralização do controle social e fiscalização sobre o aparato administrativo do Estado", à altura solidamente partidarizado. Ou seja, chegaremos ao final do século XX massacrados pela ditadura do "socialismo" de Lubrizola, o mesmo que humilha e intranqüiliza o Leste europeu. No plano social, recrudescerão a miséria e a fome. No plano político, a censura oficial e a demagogia populista.



É fácil perceber que não ficarão observando, inertes, os empresários, os cidadãos livres, os trabalhadores não-cutizados e, até, facção considerável das Forças Armadas, todos avessos à tirania de qualquer natureza. E, aí, regrediremos às cavernas. Embora apoiados em fortes correntes sindicais e detendo os "controles da comunicação social do País", Lula e Brizola não poderão impedir o que hoje cultuam fanaticamente nos seus discursos: a guerra civil. Porque, é claro, nenhum sujeito consciente e civilizado, que tenha noção da própria cidadania e do usufruto da liberdade, vai tolerar neste final do século ver seu país transformado em Cuba, Nicarágua ou qualquer tipo de ditadura. Tal como ocorre hoje no infeliz Líbano, a conquista da liberdade será obtida a ferro e fogo.



Pode-se ventilar que tudo não passa de conjectura. Lula (com sua vasta máquina partidária esquerdizante) não seria um totalitário nem Brizola um irresponsável. Mas não é o que se depreende de seus discursos. O grau de fanatismo embutido no rosto de cada um desses personagens só nos leva a acreditar na veracidade do exposto. Bem entendido, na hipótese de uma vitória do lussindicalismo. Nesse caso, é só esperar para ver.



Estado de S. Paulo 1989





Obs.: O artigo de Ipojuca Pontes faz parte do livro "Politicamente Corretíssimos", Topbooks, Rio de Janeiro, 2003, do mesmo autor (F.M.).











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