A população brasileira, desconhecendo o chamado " Plano de Poder, idealizado pelo Presidente Lula, por José Dirceu e mais alguns integrantes do PT, não imagina que o " referendum " a respeito da proibição do comércio legal de armas e munições, a ser realizado no próximo dia 23 de outubro, está inserido na estratégia preconizada por esse " Plano de Poder, que visa, em última instância, a implantação de uma ditadura de esquerda no país, com a presença de um único partido dominante: o PT.
Essa diretiva de ação, também conhecida como " Plano B " para a tomada do Poder, caso as tratativas políticas fracassassem, foram acordadas em reunião dos integrantes do "Foro de São Paulo ", em 1997, em reunião realizada em Porto Alegre, que contou, inclusive,com a presença do guerrilheiro zapatista mexicano Sub-Comandante Marcos.
Na ocasião, foi decidido que "o braço político no Brasil será o PT e o braço armado o MST, que faria presença, mas se manteria com certos limites até o PT alcançar o Governo. Se porém, o braço poético falhar, ou se tornar inviável, o MST entraria com tudo contra as elites".
O treinamento e preparação do MST para ações de confronto e enfrentamento estão presentes em todos os seus cursos e escolas, inclusive na "Universidade do MST ", que funciona em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, com verbas públicas e ajuda de organizações estrangeiras.
O atual governo brasileiro, cego pelos compromissos internacionais assumidos com o que sobrou do "sonho socialista", após a desmantelamento da URSS, esqueceu-se da própria soberania nacional, em nome do superado " internacionalismo proletário".
É evidente que um país que não possa produzir seus equipamentos bélicos e as respectivas munições estará sempre dependente e vulnerável perante as nações amigas ou potencialmente hostis.
É por isso que países reconhecidamente soberanos como os Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia, Ucrânia, Israel, Paquistão, Índia, China e Coréia do Norte possuem uma industria de armamentos respeitável e fabricam, inclusive, bombas atômicas.
Enquanto isso, na contra-mão da História, o Brasil da " democracia popular " não poderá fabricar nem um revolver !!!.
Claro está que esse plano diabólico e adredemente preparado visa a deixar o povo brasileiro a mercê de um Estado opressor, com " aspecto democrático ", tal como a História já nos demonstrou, pois Hitler, Mussolini, Stalin e tantos outros, chegaram ao Poder por meio das urnas...
Verifica – se que o Governo Lula cumpre, religiosamente, vetustas cartilhas revolucionárias, em cada um destes três mandamentos:
- imobilizar e desacreditar as Forças Armadas (sucateamento e remuneração);
- destruir a imagem do Congresso (mensalão);
- desarmar o cidadão (Referendo de 23 de outubro)
(Obs.: O Art. 10 do "Decálogo de Lenin" prega o desarmamento da população. F. M.)
Caso a sociedade não seja esclarecida a tempo ou venha a ser vitimada pela comunicação mal intencionada de uma mídia vendida aos interesses internacionais, mais um crime estará sendo perpetrado contra a Nação brasileira.
Acabamos de assistir nos EUA um movimento da natureza, o furacão Katrina, que arrasou a cidade de Nova Orleans obrigando seus moradores famintos a invadirem as cidades vizinhas assaltando e saqueando casas e comércio. A população civil daquelas cidades estão comprando no comércio milhares de armas e de munições para a sua defesa pessoal e das suas casas. Se isso fosse no Brasil, como se defenderia a população civil desarmada?
O Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) que determina o referendo de 23 de outubro do corrente ano, foi aprovado pelo Congresso durante a "Ditadura da Corrupção" (ver anexo), quando deputados dos partidos da base aliada do Governo recebiam o "mensalão". Será que hoje sem o "mensalão" e com a experiência do Katrina esse Estatuto seria aprovado como foi?
De uma lição tirada da História, de um dos grandes artífices do pensamento democrático ocidental, Benjamin Franklin, nos ensinou que "Quando todas as armas forem propriedades do Estado, este decidirá de quem serão as outras propriedades ".
No Referendo de 23 de outubro, diga NÃO a mais essa tentativa de dominação do povo brasileiro e de desmantelamento da nossa indústria bélica.
Romeu Marcial
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A SOCIEDADE CIVIL E MILITAR E O DESARMAMENTO.
No dia 23 de outubro próximo, todos os eleitores brasileiros, pessoas no exercício pleno de sua cidadania, deverão comparecer às urnas para o Referendo a respeito da proibição do comércio legal de armas e munições.
Estará proposto a elas que façam a opção pelo fim, ou NÃO, do comércio de armas e munições no Brasil.
Aqueles que lêem, de maneira pouco atenta, o mal denominado Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), vão ter a impressão de que os militares das Forças Armadas e algumas outras categorias profissionais preservarão a possibilidade de adquirir, normalmente, armas ou munições para sua legítima defesa e de outrem.
Esta situação não é bem a expressão da verdade.
Entre outras armadilhas e filigranas jurídicas, que vão merecer discussão ou possibilitar que seja retirado esse direito, está o Art 35 do referido diploma legal.
Caso vença a proibição do comércio legal de armas e munições em todo o País, somente algumas entidades poderão adquirir esses meios adequados de legítima defesa.
Estará vedado, para todas as pessoas, individualmente, o acesso à armas e munições. Não será possível mais comprar armas e, para aqueles que já as possuem, também munições.
Estarão os militares, como toda a chamada sociedade civil, individualmente desarmados. Como legítima defesa é uma ação individual, pessoal, haverá impossibilidade do exercício desse direito.
O Brasil viverá mais uma situação de absurdo, na contramão da história, aliás, prática comum nas últimas décadas.
A primazia absoluta do uso da força estará nas mãos do Estado, seja ele representado por governo de qualquer viés ideológico ou interesse. Intenta – se impedir que a sociedade possa reagir a um Estado opressor.
A própria segurança pública, expressão da segurança coletiva, conforme previsto no Art 144 da Constituição Federal, não poderá ser mais “responsabilidade de todos”, pois o cidadão estará privado de um meio adequado para exercer essa responsabilidade.
A propósito, a história, registra, de maneira peremptória, os precedentes de acontecimentos semelhantes e suas conseqüências.
Em 1929, a União Soviética desarmou a população ordeira. De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados. Além disso, pagou um preço elevado em vidas, por essa decisão, durante a invasão alemã no inicío da II Guerra Mundial.
Em 1911, a Turquia também desarmou a população trabalhadora. De 1915 a 1917, um milhão e meio de armênios, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1938, a Alemanha desarmou a população ordeira. De 1939 a 1945, 13 milhões de judeus e outros "não-arianos", impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1935, a China desarmou a população ordeira. De 1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1964, a Guatemala desarmou a população ordeira. De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1970, Uganda desarmou a população ordeira. De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, impossibilitados de se defender, foram caçados e exterminados.
Em 1956, o Camboja desarmou a população ordeira. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas "instruídas", impossibilitadas de se defender, foram caçadas e exterminadas.
Cinqüenta e seis milhões de pessoas indefesas foram caçadas e exterminadas, no século XX, em diatribes semelhantes à que se pretende praticar no Brasil, por intermédio dessa aberração jurídica instituída na Lei 10.826/03, questionada C, após o desarmamento da sociedade civil. As lições da História podem não estar sendo úteis ao Brasil.
Interessante observar que os principais defensores desse verdadeiro assalto ao direito do cidadão são políticos de esquerda, antes terroristas, assaltantes de bancos, justiceiros e beneficiados com polpudas indenizações autoconcedidas, alguns detentores de cargos eletivos e que negam aos militares os reajustes salariais merecidos e as verbas necessárias à modernização das Forças Singulares. Antes defendiam o contrário e até um “ex – guerrilheiro/ministro chamou outra ministra ex – guerrilheira de companheira de armas”. Quanta incoerência! Para não mencionar outras possibilidades.
Verifica – se que cumprem, religiosamente, vetustas cartilhas revolucionárias, em cada um destes três mandamentos:
- imobilizar e desacreditar as Forças Armadas:
- destruir a imagem do Congresso;
- desarmar o cidadão.
Caso a sociedade não seja esclarecida a tempo ou venha a ser vitimada pela comunicação mal intencionada de uma mídia vendida aos interesses internacionais, mais um crime estará perpetrado contra a Nação brasileira.
Os militares, responsáveis em última instância pela defesa da Pátria e suas Instituições, vão assistir ao fim de mais um segmento da já combalida indústria de defesa. Vão ter que receber munições e armas de qualidade inferior, importadas de países até menos desenvolvidos que o Brasil e bilhões de dólares serão gastos pelo Brasil. Não poderão adquirir, particularmente, meios para sua defesa, não importando os locais nos quais residam e nem as estradas pelas quais tenham que circular quando visitarem familiares em férias ou transferências.
Não se prega o uso indiscriminado de armas de fogo.
Que se cumpra a lei, que já é muito restritiva. Que os órgãos de controle de armas e de munições exerçam com rigidez o controle, punindo aqueles que estiverem fora da Lei.
Mas que não se advogue o absurdo de cassar direitos inalienáveis da população quer civil como militar.
No Referendo de 23 de outubro, diga NÃO a mais essa tentativa de dominação do povo brasileiro e de desmantelamento da nossa indústria bélica.