Que nome seria porventura adequado para designar os futuros agentes da civilidade? Isso, ver-se-ia. Será importante, mas para lograr o almejado efeito, é de somenos.
Bombeiros, enfermeiros, médicos, psicólogos, assistentes sociais, fiscais e polícias, juízes, advogados e guardas prisionais, na terra, no mar, no ar, mulheres e homens, em suma, soldados da civilidade prontos e aptos para impulsionarem Portugal em rumo promissor e defendê-lo em qualquer circunstância. Todos, integrados num só aspergente corpo, submetidos voluntariamente a um regulamento de missão explícita. Cada qual, independentemente da sua especialidade profissional e competência, teria o poder de deter, assistir e encaminhar qualquer anomalia, impedindo, facilitando ou auxiliando a existência quotidiana dos portugueses consoante a situação que se lhes deparasse.
Todas as nossas actuais corporações cívicas estão decadentes, infectadas de indisciplina, de desmando corporativo e, infelizmente, de nefanda e grassante corrupção. Hoje, qualquer buçal indivíduo, em nome da liberdade, encabeça rebeliões e entretece a confusão entre as partes, gerando estupidamente a desmobilização social das pessoas.
Senhor Primeiro Ministro, tem a maioria absoluta. Porque espera? A GNR e a PSP na rua, aparentam os "sequazes fardados de Hitler", os "rambos do cinema" e os "robots dos filmes de fixão". Algumas figuras lembram-me os sucessivos "padrinhos de Copolla".
O Portugal lindo, já não será para mim, mas sonhar-lhe um futuro honroso e digno, conforta-me em meus derradeiros dias. O que se está a passar, não é nada! Estamos a meter a "bomba" dentro de casa.
E pró Brasil, meus caríssimos brasucas, idem-idem, aspas-aspas.
António Torre da Guia |