Desde que assumiram o poder, os comunas aninhados no PT e em outros partidos ditos socialistas, vêm se especializando em se locupletar as custas do patrimônio público.
Por um lado, oficializaram uma forma pseudo legal, mas amoral, se enriquecerem através de indenizações milionárias. E como se não fosse bastante, acreditando na impunidade, partiram para a apropriação descarada de recursos das Estatais através de manobras inescrupulosas, disfarçadas por contratos milionários, com empresas de publicidade do Sr. Marcos Valério, orquestradas por Dirceu, Delúbio e seus asseclas, que só vieram a tona graças às denúncias do dep. Jefferson.
Mas esta questão, que deu origem a diversas CPIs já está sendo debatida amplamente e eu não quero cansar os internautas, abordando novamente este problema.
O que eu pretendo levantar é um caso que se passou em 1997 e que demonstra a cupidez desta gente e a falta de escrúpulos em metamorfosear os fatos para extorquir recursos públicos através de farsas.
Na madrugada de 14 de abril de 1996, durante a madrugada, Zuzu Angel dirigia o seu Karman Guia pela estrada Lagoa Barra, quando sofreu um acidente fatal.
Segundo a versão oficial, a estilista dormiu no volante e se chocou com o lado esquerdo da estrada, do que resultou perder o controle do carro e se desviar violentamente para a direita, caindo do alto do viaduto.
Com o aparecimento, quase um ano depois, de uma testemunha milagrosa que, em alta madrugada, teria ido à sacada do seu apartamento e assistido o acidente, ela fora fechada, numa atentado contra a sua vida, "tendo se desviado para a esquerda como uma reação de auto-defesa, diante de um perigo eminente" (O Globo de 14/maio/1997). Em conseqüência, ela teria perdido a direção e se desviado para a direita, rompendo o guard-rail da direita, no local onde caiu.
Eu morava, na ocasião, em S. Conrado, fui atraído pela curiosidade e vi, perfeitamente, os sinais claros das batidas, em ambos lados da estrada. Tanto o guard-rail da esquerda quanto o pára-lama do carro apresentavam sinais do abalroamento inicial.
Diante destas evidências, se verídica a nova versão que, em 1997, justificou o pagamento de uma indenização, é de se ficar estarrecido com a precisão dos terroristas que a assassinaram, pois a fecharam pela direita, obrigando-a a bater do lado esquerdo, e sem deixarem quaisquer marcas de freada, livrarem habilmente a pista da direita, sabendo que ela iria percorre-la em diagonal e cair exatamente no curto espaço de uns 15 metros em que há um viaduto que cruza com a rua que passa abaixo.
Se temos gente tão hábil, resta saber por que não usam esta habilidade para liquidar gente muito mais perigosa, como esta que habita o planalto.
