Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63580 )
Cartas ( 21361)
Contos (13309)
Cordel (10366)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10792)
Erótico (13604)
Frases (52041)
Humor (20215)
Infantil (5664)
Infanto Juvenil (5020)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141428)
Redação (3381)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6406)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->O cesteiro-mor !... -- 22/08/2005 - 11:29 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O CESTEIRO MOR



Uma pequenina ocorrência, aparentemente sem importância alguma, espécie de coisinha que ao longo da minha vida sempre chutei para o lado, a partir dos últimos cinco anos que fruí, passou a ter a minha maior atenção e a merecer a mais cuidada análise reflexiva.



Ora, se é certo que uma grave mazela em nosso corpo começa através dum ínfimo pormenor, também certo é que tudo mais tem a mesma via consequente, quer para o mal, quer para o bem.



Um nosso muito afastado antanho, que infelizmente não sabemos quem é, experientemente inspirado pelo sintoma a que aludo, tomou a sua pena, mergulhou-a no tinteiro e escreveu esta incisiva maravilha racional: "Cesteiro que faz um cesto, faz um cento".



Tendo-me posto de raciocínio todo debruçado sobre esta pérola dos ditados da vida, veio-me de imediato ao cérebro a imagem do cesteiro, sentado e rodeado de fitas de vime, a fazer o cesto e a cestinha. Apre... Nem qualquer um o faz e tanto mais é difícil fazê-lo, consoante se percebe o ciclo total que envolve a paciente tarefa do princípio ao fim.



Por consequência, primeiro, um cesteiro só o é, se bem souber fazer cestos. Segundo: quanto a mim, na actualidade que perpassamos, há muitos mais "cesteiros" do que cestos, ou seja, tem de haver uma enormidade de fingidores que dão a ideia que fazem cestos, tão só para se apoderarem dos conteúdos que motivam a grande utilidade dos jigos e das jigas.



Assim, para que se entenda profundamente a mais válida ideia que emana do ditado - que contém um injustíssimo preconceito - eu atrevo-me a sugerir a sua evolução: "Cesteiro... Sem cesto?... Diacho!..."



A propósito: quantos fingidores de cesteiro estarão actualmente em redor da cestaria brasileira? Aliás, a mim parece-me, que Lula é o cesteiro-mor.



António Torre da Guia

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui