Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63211 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13591)
Frases (51729)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141302)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Cuba e a botina de Fidel -- 16/08/2005 - 10:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Continuam prisões e detenções de jornalistas anti-castristas em Cuba



por RSF em 15 de agosto de 2005



Resumo: Lamasiel Gutiérrez Romero, da agência Nueva Prensa Cubana, foi condenada a sete meses de liberdade condicional por “delito de resistência e desobediência civil”.



© 2005 MidiaSemMascara.org





CUBA - Repórteres Sem Fronteiras protesta pela detenção de Florencio Cruz Crus, médico de profissão e jornalista independente, diretor adjunto da agência independente Línea Sur Press e que também trabalha para Nueva Prensa Cubana, ocorrida em 11 de agosto de 2005 em Aguado (província de Cienfuegos, Sul).



O oficial de polícia Junier e o tenente Carlos Castillo Medina, acompanhados de outros dois policiais, detiveram o jornalista quando se dirigia à casa de Bernardo Arévalo Padrón, diretor de Línea Sur Press.



Segundo este último, o pretexto para a detenção teria sido a pequena quantia de dinheiro que levava consigo Florencio Cruz Cruz, que a organização Agenda Cuba, com sede nos Estados Unidos lhe havia enviado. O jornalista acabava de receber essa ajuda de Miami por causa do último furacão que afetou a ilha. Sua esposa, Yamila Sousa Elizondo, assegurou a Repórteres sem Fronteiras que não pode vê-lo desde que o detiveram.





CONTINUA A ONDA DE REPRESSÃO: UM JORNALISTA AMEAÇADO PELOS MILITARES



CUBA – Repórteres sem Fronteiras denuncia as ameaças recebidas por Lucas Garve, jornalista independente e presidente da Fundação para a Liberdade de Expressão que se produziram na segunda-feira 8 de agosto de 2005, em seu domicílio de Havana. “Não contentes em ter 22 jornalistas independentes atrás das grades, as autoridades cubanas exercem uma pressão constante mediante ameaças, intimidações e citações em delegacia, contra os que ainda se encontram em liberdade”, declarou Repórteres sem Fronteiras.



No dia 8 de agosto, às 22:30 horas, alguns militares de uma Brigada de Resposta Rápida acordaram Lucas Garve. Os soldados aconselharam ao jornalista que não saísse de sua casa na terça-feira 9 de agosto, sob pena de “pagar muito caro”. O jornalista decidiu permanecer em sua casa. Posteriormente, o advertiram de que os militares montaram guarda, na casa em frente, durante toda a jornada.



Lucas Grave já havia recebido ameaças quando, entre outras coisas, foi mencionado por Fidel Castro, entre uns trinta jornalistas independentes, em um canal nacional de televisão, como “líder contra-revolucionário”.



Segundo o site Cubanet, no mesmo dia ocorreram outros incidentes similares em Havana. O jornalista Angel Pablo Polanco, da agência independente Servicio Noticuba, também foi ameaçado próximo de seu domicílio. Em agosto de 2002 esteve detido arbitrariamente durante três dias.



Repórteres sem Fronteiras tem tido conhecimento de uma dezena de casos de ameaças a jornalistas independetes desde junho de 2005, protaonizados normalmente por agentes da Segurança do Estado, em forma de citações em delegacias. Em poucas semanas, os jornalistas independentes cubanos se viram particularmente afetados pela onda repressiva do governo. Oscar Mario González, detido em 22 de julho em Havana, espera que o julguem em aplicação à Lei 88 (Lei Mordaça) e Lamasiel Gutiérrez Romero foi condenada no dia 9 de agosto a sete meses de liberdade condicional, com o falacioso pretexto de “delito de resistência e desobediência civil”.





UMA JORNALISTA CONDENADA A SETE MESES DE LIBERDADE CONDICIONAL



CUBA – Repórteres sem Fronteiras denuncia com firmeza a atitude do governo cubano que, uma vez mais, acaba de impôr o silêncio a uma jornalista independente.



Lamasiel Gutiérrez Romero



Em 9 de agosto de 2005, Lamasiel Gutiérrez Romero, da agência Nueva Prensa Cubana, foi condenada a sete meses de liberdade condicional por “delito de resistência e desobediência civil”. A organização considera que estas condenações não são mais do que pretextos que servem para disfarçar as motivações políticas o processo.



Durante todo esse período, a jornalista se verá impossibilitada de exercer sua profissão. Entre outras coisas, ela deverá solicitar à Polícia uma permissão especial para qualquer deslocamento fora da Ilha da Juventude (Ilha de Pinos), onde reside.



Qualquer descumprimento de sua parte será castigada com prisão incondicional. Ela também teme que a enviem a um centro de trabalho do Estado para “reeducá-la”. Lamasiel Gutiérrez Romero vai procurar um advogado para apelar.





Fonte: http://www.rsf.org/rsf/esp/



Tradução: Graça Salgueiro









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui