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Artigos-->As guerreiras "flor de cactus" do Planalto Central -- 15/08/2005 - 09:41 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Repasso o pensamento do meu amigo civil, Hugo Ventura, a respeito do tal Movimento Verde:



Subject: Re: Comunicado nº 1



Caro Ustra.



O Cordela está certo na sua resposta. Êste Movimento VERDE, (não seria melancia?) poderia até ter seus argumentos aceitos, não fosse um simples detalhe: o desconhecimento da Legislação Militar. Será que eles sugerem um sindicato de esposas de militares?



O desespero obriga tais movimentos. A estratégia de utilizar datas cívicas é correta, não por protecionismo e sim pelo ambiente propício, onde o

público participante é mais sensível à causa.



Outra abordagem imprecisa é a questão disciplinar. Tivéssemos LÍDERES militares, não chegaríamos a tal situação. A ausência de tal liderança deve-se ao fato dos atuais generais de 4 estrelas terem sido cadetes em 64 , e tenentes no período revolucionário. Com a tal abertura, que, como disse, foi o estouro da boiada, houve um massacre psicológico em

cima dos militares, acusados erroneamente de incentivarem o movimento de 64 e que sabemos, foram instrumentos de políticos CIVIS como Lacerda, Magalhães Pinto etc.



Com a pecha de golpistas, tal geração levou tanta porrada de todos os setores civis, que ficaram inertes sem meios de defesa. É a síndrome do "day after".



Acrescente à tal receita, o fato do COMANDANTE DAS FÔRÇAS ARMADAS, êLLe mesmo, chamar seus generais de "bando de soldados sem pólvora",

numa demonstração soberana de tripudiação. Conhecemos os generais atuais, na maioria, conteporâneos nossos, de convívio na juventude. Sem querer diminuí-los, foram bem selecionados para alçarem as estrelas do generalato.



Cordatos, sem pretensões maiores, apáticos aos assuntos políticos, os profissionais certinhos para condução das FFAA, num momento de

contenções brutais de verbas, quando passaram à condição de burocratas.



Como já disse, querem, e vão conseguir, sucatear a estrutura militar, o mesmo que conseguiram no Serviço Público Federal civil.



O questionamento da participação das mulheres de militares nos protestos é falso. Além de não estarem sob a égide de um RDE, são as educadoras, as mantenedoras do lar e as primeiras a sentirem que o mês ficou maior do que o salário. Falso ainda mais, onde a participação feminina em movimentos supera à masculina. Tal fenômeno não é de hoje. Participam efetivamente em confrontos, seja de armas em punho ou serviços. Alguns exemplos? Joana D Arc, Anita Garibaldi, as mulheres participantes da Revolução de 30, as

enfermeiras da FEB, as mulheres (em número superior aos homens) na marcha do pré 64, as subversivo-terroristas que combateram duramente a

Revolução de 64, seja nos estados ou nas matas amazônicas, enfim, são mais bravas do que os homens, que se envergonham de participação ativa.



O artigo deste movimento nem mereceria resposta.



Deixem as mulheres fazerem aquilo que nós, bundões machos, não temos coragem de fazer.



Abração.



Hugo









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