Eles falam em paz. Apregoam o inconcebível desarmamento da população civil, castrando o nosso direito de defesa, mas se adestram para a guerra. Concentram seus meios. Realizam grandes comícios - com segurança, verbas públicas e “aquele avião de Sheik ”- aliciando o povo inocente. Buscam o apoio internacional, convidando, mesmo sem o conhecimento do Itamarati, o companheiro Hugo Chavez (o “Cel Kurtz - o Marlon Brando de Copolla “, o pára-quedista comunista do Lago Maracaibo) para reuniões estratégicas na Granja do Torto. É ali que se instala a taba, o quartel-general onde soam os tambores de guerra. Lá no Congresso, apesar da resistência das forças de blindagem da frente do poder vermelho, os graves atos de corrupção nas esferas governamentais para arrecadação de recursos financeiros para financiar o grande golpe, através do dezessete (meu canal favorito) são levados ao conhecimento público, enquanto as ações de denúncias são lançadas como bombas de napalm. Começa a quebrar a insana apatia de um falso líder, o surfista de metáforas que percorre as terras brasileiras como os tripulantes do barco que, sangrando os rios do Camboja com seus guerrilheiros, estão nos levando à destruição e ao caos. O estado-maior da força rubra, sob uma sinfonia de falácias (eles tocam de ouvido e bailam com coelhinhas do planalto), continuam na tentativa de acobertar os crimes de sua camarilha e de perpetuar um projeto de poder, enquanto o pavor e o horror pairam por sobre os céus do plano piloto.
Como no clássico filme de guerra dirigido por Francis Ford Copolla, há um drama de guerra recheado de dramas pessoais, onde milhões de dólares foram gastos sob a sonoplastia de músicas clássicas, como a Cavalgada das Valkírias, de Wagner. Na CPI, tal como o Capitão Willard, Duda, o vampiro de Düsseldorf, o marqueteiro do rei, o galo carijó baiano, depois de negar três vezes, cantou: "Mandei confeccionar e paguei o figurino do terno do Rei para o dia da posse". Era a senha que faltava para o comando de bombardeio. É o começo do inferno e o início do Apocalypse Now. É um espetacular final de filme com direito à barragem de artilharia e aos fogos da aviação de ataque. No entanto, nesta história apocalíptica, parece que a Cavalaria não irá aparecer. SALVE-SE QUEM PUDER! Quem viver, verá o final do nosso filme. Os personagens deste curta-metragem não guardam nenhuma semelhança com pessoas vivas ou mortas.