08/08/2005 Alberto - consultrix2004@ig.com.br - Rio de Janeiro
Quem assistiu a entrevista de Sarney no Fantástico e a entendeu sabe quais foram seus objetivos:
1. Ao falar da Bomba atômica, de sua atitude pacífica e força ante os militares, no referido episódio, quis reafirmar sua posição de candidato a sucessor de Lulla, em caso de impeachment, como sucessor aceito e respeitado pelos militares.
2. Ao se referir à D. Yolanda Costa e Silva, e de sua viagem de ônibus Rio-Brasília, fêz questão de afirmar que tal se deu após que sua família estivese no poder por 12 anos, inclusive na Presidência da República. Tal referência não foi para macular D. Yolanda, sua família ou os militares, mas sim, pasmem, para afirmar, ainda que implicitamente, perante toda a Nação Brasileira, que os militares não roubaram nem enriqueceram durante os períodos de governos militares, mesmo os que estiveram no Poder.
3. Ao se referir à oportunidade em que pensou em renunciar, fez questão de frisar, também implicitamente, que o momento era parecido com o atual, quando como Presidente corria o risco de ficar servindo de boneco, porque não tinha o apoio do Congresso. Mandou o recado para Lulla, meio parecido com o que Roberto Jeferson mandou para o Dirceu; "Sai daí, Lulla".
Para quem acompanha a História do Brasil e acredita nos movimentos cósmicos, relembremos:
- Getúlio Vargas se suicidou em um dia 24 de agosto de 1954, certo? Vésperas do Dia do Soldado!
- Jânio Quadros renunciou em um dia 25 de agosto de 1960, certo? Dia do Soldado!
Que a egrégora do Grande Irmão, o Duque de Caxias, continue a iluminar e a pacificar esta Pátria Amada, neste mês de agosto de 2005.