Causam espécie as condecorações distribuídas pelas Forças Armadas a indivíduos envolvidos em terrorismo. Os tempos mudaram, houve uma anistia ampla e irrestrita concedida pelos militares. Com ela , todos os punidos pelo regime militar por terem atentado contra as instituições democráticas e tentativas de levar o Brasil para um regime contrário as nossas tradições, tiveram permissão para voltar.
Isso não significa que esses indivíduos mudaram de idéia. Continuam tentando ganhar pelo voto o que não conseguiram pela força. Há poucos dias, foi homenageado no Congresso Nacional o cel Lício Augusto Maciel, ferido no Araguaia por uma guerrilheira. É de estranhar que nenhuma Força Armada tenha mandado representante, mormente o Exército, sua Força de origem.
Querendo ou não as autoridades militares, o cel Lício lutou contra a subversão, cumpriu o seu dever e arriscou a vida pelo país. A ausência de representantes das Forças Armadas para prestigiar o evento é um esquecimento da história do Brasil, da história do Exército Brasileiro e de sua luta contra o comunismo internacional. A impressão que ficou foi a de que as Forças Armadas não querem desagradar ao governo petista.
As Forças Armadas não podem renegar o seu glorioso passado. As Forças Armadas não devem servir a governos, devem servir ao Brasil.