Está nos jornais de hoje (16/06) que o Tenente-General Roberto Bendini, comandante do Exército argentino aprova a anulação da anistia somente para os militares, "o fim da impunidade" e é favorável a que todos os que combateram a guerrilha, os seqüestros, os assassinatos e o terrorismo sejam julgados pelo atual governo, chefiado por um ex-montonero!
É inacreditável!
Azambah"
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"Matar indiscriminadamente, explodir bombas e mutilar inocentes, sequestrar, sabotar, e tantos outros crimes, praticados "em nome de uma ideologia ", como eles dizem , tem sempre seus benefícios: além desses criminosos não sofrerem as penas normais das leis, os vivos ainda são beneficiados com excelentes indenizações porque são considerados "perseguidos políticos.
Perseguidos políticos somos nós. Seus mortos, são homenageados em prosa e verso. Têm memoriais em várias partes do Brasil. Os familiares recebem, além de pensões, indenizações.
E os nossos mortos civis e militares? Esses não são lembrados nunca. Nossos heróis, como Mário Kosel Filho, Major Toja Martinez, Cabo PM Sylas Bispo Feche, Soldado PM Antônio Carlos Jeferry, Investigadora Estela Morato, Sargento Walder Xavier de Lima e tantos outros , não têm direito a nada, nem suas famílias. E o Brasil deve tanto a eles... Deve a democracia, a liberdade!
Aos que combateram, impendindo que implantassem no Brasil um regime comunista, seguindo o modelo de Cuba, nada. Nem o reconhecimento por terem arriscado suas vidas e de suas famílias. Nada , não! Provavelmente, serão submetidos à inquéritos, e pior, julgamentos, nada isentos, por tribunais compostos por eles, agora no poder.
Várias vozes, no Brasil, já se movimentam, há muito tempo, para que isso venha a acontecer. A atual lei da anistia seria modificada pelo STF, como na Argentina. Também seria uma anistia de mão única. Só militares e policiais, nos bancos dos réus. Os terroristas, assaltantes e assassinos, integrantes das organizações terroristas, seriam beneficiados pela nova lei e seus crimes esquecidos, porque eles "estavam lutando contra a ditadura", quando sabemos, e muitos deles já admitem, muito antes da Contra-Revolução, já estavam se organizando para derrubar o governo, desde 1935. Os que lutaram, de 1964 até 1974, pegando em armas, para entregar ao povo um país pacificado, os que lutaram para evitar que o Brasil se comunizasse, hoje correm o risco de sentarem no banco dos réus, como, ocorrerá na Argentina.
É lamentável que se tenha deixado que eles reescrevessem a história!
Carlos Alberto Brilhante Ustra"
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Obs.:
Texto recebido por e-mail em 16/06/2005.
Azambah (Azambuja) é historiador, articulista assíduo de Mídia Sem Máscara; e Ustra é o coronel do Exército que foi caluniado pela deputada petista Bete Mendes no Uruguai (quando Ustra era Adido Militar). Ustra desmascarou "Bete, Mentes?" no livro "Rompendo o Silêncio".
Ustra tem razão em temer que o Brasil copie a bandidagem argentina. Os bandidos de ontem comandam hoje nosso País. Afinal, desde o início da malfadada "Nova República", o Brasil se tornou uma legítima "República dos Bandidos" (F.M.).