Quando voltada às crianças, não consigo escrever ignorando os objetivos pedagógicos. É claro que tento imprimir uma linguagem lúdica. Pincelo o texto com humor. E sempre que possível fecho as histórias com situações inesperadas, porém, por não terem cunho comercial, muitas vezes tive os livros rejeitados pelas editoras .
Ainda assim, sete foram publicados. A Graça Que O Bicho Tem caminha para a quarta edição.
Os editores dispensam os autores não consagrados. Um nome de sucesso é a garantia de que o leitor busque pelo livro.
Aí -tudo isto já dito, lido, sabido e decorado- caímos na mesma situação do candidato a empregado que não arruma emprego porque lhe é exigida uma experiência que não tivera a oportunidade de adquirir.
Se não publicarmos, como seremos conhecidos?
Escritor...Ah! Jeito difícil de ser feliz!
Aos que tentam sobreviver da escrita, digo de antemão: submetam-se à cirurgia de redução do estômago.
