Agora que Cuba está no papo, pergunto-me o que nos leva, latino-americanos, a sobrevalorizar o apolíneo em detrimento do dionisíaco, se por aquele identificarmos a frieza européia e por este o calor amigável do latino-americano.
A riqueza promove, claro, o afastamento; não precisando do outro, podemos encará-lo mais de longe, como se devêssemos primeiro julgá-lo e depois aceitá-lo. A pobreza exige uma postura diversa, a ponto de exigir certa cumplicidade em nome da própria sobrevivência.
Aqui, o ponto: a própria determinação - enquanto fixação - de atribuições específicas constitui A escolha primordial a definir todo o resto. Sujeito é repórter, não redator; sujeito é editor, não subeditor. A definição de limites atribuídos de antemão, por escolha fundada apenas ou primordialmente no poder, além de possibilitar uma maior produtividade, conveniente a sistemas com objetivo monofocado, destrói os liames possíveis em nome daquilo que não tem nome.