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Artigos-->Nada é eterno -- 17/03/2005 - 00:50 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nada é eterno

maria da graça almeida





Se nada é eterno,

nem ao menos nosso rosto;

se nossos olhos não são os mesmos a cada dia,

por que cristalizaríamos os poemas?

Se a sensação transmuda a cada momento,

se os sentimentos variam com o tempo,

por que lhes colocaríamos algemas?

O poetar é uma atividade lúdica. E pictórica.

O poeta é um pincel de traços instantâneos.

O poema, uma tela que aceita retoques,

é um jogo, não de quebra-cabeça,

pois que este, apesar de início vário,

apresenta resultado único,

não admite novas formas de encaixe,

não permite a renovação da gravura,

tampouco a alteração da cor.

O poema é fruta verde

que só amadurecerá quando,

na morte, o poeta se for.
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