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Artigos-->Pena -- 17/03/2005 - 00:45 (maria da graça almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pena

maria da graça almeida



Para que não deites vãs palavras no papel,

resseco-te, ó pena minha, raquítica e frágil.

Na pobreza de tuas veias, a tinta corre fraca, desbotada,produto de constantes decepções, freqüentes descasos.

Pelo martírio do verso insipiente, de ti nada mais quero.



Por que me meto sob teu dito insosso

e deixo que, presunçosa, opines por mim?

Por que te permito que me dirijas a oração,

se tua sedução ora chega, ora falha, ora fala, ora cala?

De ti e de tuas letras vesgas e indigentes nada espero.



Pelos meus dez que hoje valem menos do que zero,

ao som de velho bolero, minha mão, tal qual escudo, de vez rejeita teu convite

A coreografia que prometes

é estúpida, improfícua e o bailado que ofereces

é paralítico, tolo, mudo. Pena...







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