A freira alienígena foi covardemente assassinada a tiros em seu ambiente de trabalho, o meio rural.
O soldado pernambucano/brasileiro foi covardemente assassinado a tiros em seu ambiente de trabalho, o meio rural.
A freira, salvo a brutalidade do assassinato, teve o seu cadáver preservado.
O soldado, antes dos tiros, foi barbaramente torturado e seu cadáver, segundo as autoridades, estava completamente desfigurado, como se tivesse sido esmagado por uma patrola. Segundo consta, mais de uma centena de sem-terras participaram do impiedoso festim.
O assassinato da freira ganhou repercussão imediata em todo o Brasil e no resto do mundo. De sua morte se ocuparam os principais jornais e televisões do Brasil.
O assassinato do soldado pouco repercutiu na imprensa nacional e ganhou escassa cobertura da impressa local.
A morte da freira foi lamentada e pranteada em todo território nacional. Em São Paulo até o cardeal-arcebispo participou de uma cerimônia na catedral, lotada por uma multidão piedosa e ativista dos direitos humanos.
A morte do soldado foi lamentada e pranteada numa casa humilde de Palmares, sua terra natal, onde mora sua mãe viúva e as irmãs.
Por conta do assassinato da freira, o presidente da república fez um pronunciamento e antecipou sua volta ao Brasil de uma viagem internacional e determinou que o Exército participasse do caso, no qual também estão envolvidas a polícia do estado do Pará e a Polícia Federal.
O assassinato do soldado está sendo investigado a passos de tartaruga pelo delegado local de Palmares e a maior autoridade que se pronunciou sobre o caso foi o chefe da Polícia Civil de Pernambuco.
Os assassinos da freira já foram identificados e presos.
Os assassinos do soldado continuam soltos.
O que determina a diferença de tratamento entre os dois casos?
Simples:
A freira foi assassinada pela "direita". A grande vilã de tudo nesses tempos de estupidez e de histeria política pré-moldada.
O soldado foi assassinado pela "esquerda". A grande heroina desses tempos de burrice de um governo petista.