Agora vejo que temos um Jeremias aqui na Usina, com seus lenga-lengas infrutíferos. E ele atende pelo nome de Mauro Decca.
Pior é que toda crítica do cara é sucedida por uma afirmação jaculatória, tipo perdoe-me meu Jesus Cristinho, etc, etc.
Em xous de antiintelectualismo explícito, Mauro Decca acusa Deleuze e Foucault de "humanizarem demais os imorais". Vc não humaniza ninguém, né, meu chapa, uma vez que quem deve dar o perdão é Deus...Vc idealiza Deus como um ser perfeito e deixa o barco aqui na Terra correndo. Apoia
os fortes contra os fracos e quer eximir o agressor de qualquer culpa. E quem é vc, para me dizer que sou decadente? Vc é quem dita o que é normal ou anormal, moral ou imoral?
Vc é dogmático, Mauro, e não aceita ponderações. Apoiou no fim das contas o imperialismo, adotou preconceitos contra a intelectualidade mundial, que vc ataca com preguiça de ler ou discutir, em bloco. Vc cita Em Berço Esplêndido. Ora, esse livro é inspirado em Nietzsche, que tb inspirou Deleuze e Foucault. Agora vc deu bandeira de que é burro. Além do mais, J. O. de Meira Penna sempre foi um liberal associado à ditadura militar de 1964, que no prefácio de Em Berço Esplêndido ele elogia. Agora chegamos aonde eu queria. No Brasil, defendeu-se o Cristianismo e a liberdade praticando a tortura, a censura, o banimento, o extermínio puro e simples de quem divergia. E vc, Mauro, é como um peixe morto que veio desse mar poluído. Vc é um figo podre que caiu dessa figueira...