Para atender exigência do chefe do MST, que lançou um ultimato ao governo – Virem-se, façam a nosso favor o que fazem quando querem aprovar suas medidas econômicas, comprem quem for preciso, mas não permitam que as nossas contas sejam divulgadas! – os líderes governistas no Congresso estão correndo para sufocar a “CPI da Terra”.
Como o MST não tem personalidade jurídica, há uma série de cooperativas, organizações civis privadas, institutos e ONGs que recebem recursos do Governo (e do exterior), e os distribuem à vontade, tendo inclusive financiado campanhas eleitorais.
Pois essas organizações legais do MST que podem revelar, através das suas finanças, a cadeia de interesses políticos e econômicos que exploram o rendoso negócio da reforma agrária no Brasil.
A operação para esconder as contas do MST está sendo conduzida pessoalmente pelo líder do Governo, senador Aloísio Mercadante, que alicia parlamentares para que retirem suas assinaturas.
No Congresso, a operação do Governo para ceder à chantagem do MST é considerada igual ao arquivamento da CPI que deveria investigar Waldomiro Diniz. Uma tentativa de desmoralizar o Congresso Nacional.