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Artigos-->ALBA: projeto de Lula e Chávez para a América Latrina -- 06/12/2004 - 10:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Com Chávez se viabiliza a criação do Bloco de Poder Regional na América Latina



por Fernando Arellano Ortiz em 02 de dezembro de 2004



Resumo: A função de Chávez e de Lula no projeto esquerdista para a América Latina, segundo a própria esquerda.



© 2004 MidiaSemMascara.org

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3030



O triunfo do presidente Hugo Chávez no Referendum do passado 15 de agosto, constitui geopoliticamente um novo pulso entre os Estados Unidos e os países latino-americanos que buscam deslindar-se da sujeição de Washington. Esta realidade define-se em uma luta sem quartel entre os guardiões da Doutrina Monroe e as forças que combatem pela Segunda Independência da Pátria Grande que sonhou o libertador Simón Bolívar.



Isto refere-se à análise que fez na entrevista para “Cronicón”, o politólogo alemão HEINZ DIETRICH STEFFAN, que vem percorrendo diversos países latino-americanos para promover sua proposta de criar um Bloco de Poder Regional que permita não só cristalizar a integração política do continente, senão fazer frente de modo efetivo à intromissão cada vez mais crescente de Washington nos assuntos do hemisfério em deterioração de sua soberania.



A iniciativa de Dietrich foi acolhida positivamente pelo presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e o Foro Social das Américas de Quito serviu de cenário para explicá-la e avançar na concretização de um movimento que a auspicie de modo efetivo ao longo e ao largo do continente.



No conceito de Dietrich, a nova vitória eleitoral de Hugo Chávez significa que a América Latina finalmente dota-se de um projeto ofensivo estratégico, que supera as propostas meramente defensivas, como o NÃO à ALCA, NÃO ao dólar, etc., que, embora necessárias em determinada etapa, se haviam convertido já em camisas de força teóricas e práticas da luta de massas.



“Com a irrupção deste novo sujeito político bolivariano na convulsiva cena andina e com a pronta integração do novo presidente panamenho Martín Torrijos ao BRP, rompe-se o avanço imperial sobre o eixo do mal do Pacífico: Álvaro Uribe, Lucio Gutiérrez, Alejandro Toledo e Ricardo Lagos”, afirma este catedrático universitário residente no México.



Acrescenta que “o eixo progressista do Atlântico: Cuba, Venezuela, Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, pelo contrário, se fortalece com Evo Morales e o MAS na Bolívia, o Movimento pela República Bolivariana do Equador e o previsível triunfo eleitoral de Tabaré Vásquez no Uruguai”.



Dietrich é doutor em Ciências Sociais e Econômicas da República Federal Alemã e presidente do Foro pela Emancipação e Identidade da América Latina. Atualmente desempenha a função de professor titular da Universidade Autônoma do México e é membro do Sistema Nacional de Investigações (SIN) deste país. Autor de vários livros sobre a América Latina, a sociedade global e os paradigmas científicos e sociológicos do século XX.



No interesse de que sua iniciativa do Bloco de Poder Regional se concretize, este politólogo tem-se dedicado a realizar contatos de alto nível com governos, dirigentes sociais e políticos em nível continental.



A UM ESTADO REGIONAL



- O Senhor está percorrendo vários países da América Latina com o propósito de constituir o que veio a denominar de Bloco de Poder Regional (BPR). Como surge esta sua iniciativa e em quê consiste?



- Qualquer um que estude hoje em dia a civilização burguesa entende que os Estados nacionais podem determinar muito poucas coisas. Na Europa, por exemplo, praticamente toda a legislação vem desfigurada por esse bloco regional de poder que é a União Européia e isso sucede em muitas outras áreas, quer seja pelas instruções do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial, da Organização Mundial do Comércio, ou pelos interesses da OTAN; enfim, há toda uma estrutura de leis, de poderes fáticos de normatividades, como as normas ISO e FDA nos Estados Unidos, de qualidade de produção, que faz com que haja uma hierarquia na qual o Estado nacional ocupa o terceiro lugar. Em primeiro lugar está o Estado global que em seu ramo executivo é composto pelo FMI, o Banco Mundial e diferentes organizações desse tipo como as já mencionadas anteriormente. Em seguida está o Estado regional que na América Latina é composto pela OEA e na Europa é a União Européia e, finalmente, vem o Estado nacional. De tal maneira que hoje qualquer proposta política que pretenda melhorar a situação das massas e executá-la dentro do Estado nacional, é uma manifestação de desconhecimento da realidade objetiva ou é uma mentira política. Atualmente, qualquer proposta de transformação nacional que não inclua ao mesmo tempo o Bloco de Poder Regional, como diz o presidente Hugo Chávez, a União do Sul, a ALBA, é uma quimera.



- O Sr. vem visitar a Venezuela e entrevistar-se com o presidente Hugo Chávez. Que acolhida teve esta iniciativa do BPR?



- A verdade é que o presidente Hugo Chávez é o principal promotor desta proposta, porque o que no início pode haver sido uma referência histórica e de identidade da obra de Bolívar, hoje em dia renasce novamente na concepção da Pátria Grande como pré-condição inevitável e imperativa para qualquer melhoramento da qualidade de vida das maiorias.



- Em outras palavras, o Bloco de Poder Regional retoma a proposta do Libertador Simón Bolívar de conseguir a união da América Latina. É para esse objetivo que converge esta proposta?



- Sim, sem duvida. Bolívar foi um estratega e era realista em suas percepções, como o foram Lenin, George Washington, Mao e os jacobinos em determinado momento. E como estratega, Bolívar entendia que não havia uma solução local para o problema do colonialismo, inclusive deu-se um famoso debate por carta com Santander, quando o Libertador requeria tropas da Colômbia para a libertação do Peru. Santander, dentro de sua ótica, se perguntava porquê há que gastar o dinheiro e o sangue dos colombianos no sul e Bolívar lhe contesta de que é necessário entender que se não se liberta toda a Pátria Grande do colonialismo, este retornaria e recuperaria os territórios libertados. Entendeu-se, então, que a solução devia ser hemisférica. Do mesmo modo, todo aquele que está na luta prática sabe que a política é uma questão de correlação de forças e que se necessita de um mínimo de poder para mudar algo. Esse mínimo de poder necessário só nasce da união, por isso Bolívar dizia que se não se organizasse a América Hispânica em duas ou três confederações, cedo ou tarde os Estados nacionais iam ser vítimas das potências européias ou dos Estados Unidos. Então, neste sentido entramos no realismo político de Bolívar e de José Martí, com toda sua belíssima obra de pensamento e de práxis revolucionária e deixando a demagogia dos partidos políticos vinculados ao status quo do sistema burguês do qual vivem, renunciamos também às frases vazias dos intelectuais que dominam os foros regionais e mundiais, supostamente de protesto, para regressar à consciência de transformação prática que o Libertador empregou, do mesmo modo que Artigas, que Manuela Sáenz, que o padre Hidalgo, para libertar-nos.



- Em que medida a América Latina pode se desligar desse domínio que é Washington, que agora quer impôr a todo custo alguns tratados de livre comércio que é a nova versão da ALCA?



- Bem, a única forma de resistir a esta imposição dos tratados de livre comércio é esse Bloco de Poder, com um programa próprio. A luta contra a ALCA tem sido defensiva porém, com a defensiva não se ganha uma guerra e esta é uma guerra contra o Império. Necessita-se de uma proposta estratégica própria. Hugo Chávez a formulou na ALBA: Alternativa Bolivariana para a América Latina. Tem-se dado passos para integrar um eixo Venezuela-Cuba, por uma parte, e um eixo Venezuela-Argentina por outra, porém não há sustentação teórica; é uma integração bilateral que segue a lógica das vantagens comparativas de David Ricardo, e o que necessitamos é um salto qualitativo para conseguir a constituição de um Estado regional que é o MERCOSUL ampliado, aprofundado, democratizado com a Venezuela, com Cuba e em uma segunda fase com Evo Morales na Bolívia e com a CONAIE no Equador, que realize a integração o quanto antes nas quatro esferas sociais fundamentais do ser humano: a econômica, a política, a cultural e a militar.



- Alguns analistas de esquerda vêm criticando o desempenho do governo de Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil. Embora seja certo que Lula está mostrando índices de crescimento econômico, se lhe reprova que tenha continuado as políticas neo-liberais de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. Qual é a sua visão frente ao desempenho que está tendo o presidente Lula?



- Quando Lula chega ao governo com uma aliança multi-classista e multi-setorial do capital industrial paulista, com o Partido dos Trabalhadores (PT), tinha-se claro o rumo que ele ia tomar; depois, decide-se pelo prolongamento do projeto de Cardoso e saem as pessoas progressistas a protestar em massa. Eu creio que esse curso é insustentável e que no mais tardar, em novembro, com as eleições municipais, Lula vai sofrer o custo político por seu modelo. Então, por uma parte, a perda de popularidade e de votos e, por outra, o crescimento de uma alternativa à esquerda do PT vai fazê-lo ver com mais clareza a inviabilidade de sua proposta. Essa é a possibilidade de que a sociedade civil latino-americana organizada como sujeito, vá até Lula e o pressione publicamente. Para isso integramos no Foro Social das Américas uma delegação de cinqüenta pessoas muito representativas de todos os movimentos sociais do continente, para estimular Lula a que se comprometa com o Bloco de Poder Regional.



- Qual é sua análise a respeito do processo político que Néstor Kirchner lidera na Argentina?



- Kirchner chega ao poder por default, como dizem os economistas. Não estava previsto que chegasse; ascendeu ao poder praticamente sem partido, fez uma aliança com os movimentos de direitos humanos. Não tem uma base sócio-política própria porque o partido justicialista em Buenos Aires desapareceu com Menem. Alguns setores peronistas que têm certa força estão controlados por seus inimigos como Duhalde e suas tentativas de criar uma base social para tornar-se independente dessas forças reacionárias, através da cooptação de setores piqueteros como a Frente Tierra y Vivienda ou o Patria Libre, parecem fracassar e isto fica mais claro ao se observar que ele fez uma aliança com a Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) que é o velho aparato peronista, bastante corrupto, que controla os bônus de pensões, o sistema de hospitais, etc. Esta aliança não solidifica o governo de Kirchner, pelo contrário, pode debilitá-lo, enquanto que a oposição da direita se fortalece porque tem-se recomposto de suas derrotas.



- A iniciativa do Bloco de Poder Regional não tem uma pedra no sapato com o governo de direita de Álvaro Uribe Vélez na Colômbia?



- Sim, certamente. Se se analisa com frieza a situação hemisférica, no fundo há três projetos de integração: um é a União Européia; o outro é o TLC (Tratado de Livre Comércio) com seus prolongamentos Plano Puebla-Panamá, o Plano Colômbia e os planos bilaterais que existem; e a terceira proposta de integração é a nossa, o Bloco de Poder Regional que, como já disse, é o MERCOSUL mais a Venezuela e Cuba, com a possibilidade de estender-se aos países que têm movimentos sociais fortes que poderiam chegar ao governo como Equador e Bolívia. E, claro, esta é a única alternativa frente ao governo de Uribe Vélez e a esperança para os movimentos sociais, porque há que perguntar-se quê projeto político Evo Morales vai propor aos bolivianos se não é o desenvolvimento regional democrático.



- Washington depois da invasão do Iraque sai muito mal desembaraçado. Há quem considere que o poderio dos Estados Unidos vem afundando paulatinamente e sua condição hegemônica está em declive. O Sr. o vê assim?



- Não. Eu sei que é muito comum se dizer este tipo de coisas porém, penso que é um equívoco que não resiste às relações de poder reais. Bush cometeu um erro ao subestimar a capacidade de resistência dos povos e esse erro se paga caro, como a União Soviética pagou com o Afeganistão e os gringos no Vietnã. Porém, os Estados Unidos estão com vantagem e vão continuar sendo por décadas, o país mais forte que terá um só rival que é a União Européia. Isso é muito fácil de entender. A riqueza desse país é tão extraordinária que tem uma renda per capita de 35 mil dólares frente à renda per capita da China, que é de mil dólares. O orçamento militar norte-americano é de 450 bilhões de dólares anuais, enquanto que o da China é de 40 bilhões de dólares, em que pese que este país tenha cinco vezes mais a população dos Estados Unidos. Os indicadores de poder também são muito expressivos, como a capacidade científica que é decisiva na guerra, a capacidade econômica, etc. Vão tardar décadas para que países como a China, Índia ou Rússia possam equiparar-se aos Estados Unidos. Por isso é que os Estados Unidos vão continuar sendo o país mais poderoso da terra por muitas décadas, com exceção da União Européia que tem o mesmo potencial; isto significa, todavia, que têm que compartilhar o domínio mundial.



- Neste quadro geopolítico, a União Européia desempenha algum papel a respeito da América Latina?



- Sim, desempenha algum papel. Os europeus têm praticamente dominado todo o sistema bancário na América Latina, através do capital financeiro espanhol. Os espanhóis controlam mais de 50 por cento dos fundos privados de pensões, bem como o negócio de telefonia e estão presentes também no negócio petroleiro na Argentina; então, a penetração da União Européia é considerável. E o interesse político é aberto, do mesmo modo. O comissário da União Européia disse recentemente que existe interesse no fortalecimento do MERCOSUL com as instituições deste bloco, porque do contrário lhes vai acontecer o que ocorreu com o México. Quando o México assinou o TLC (Tratado de Livre Comércio) com os Estados Unidos, os europeus perderam a maior parte de suas exportações. E eles não querem que se repita essa experiência com a América do Sul. Como não querem perder essa batalha com os Estados Unidos, então estão intervindo politicamente.



Fonte: Rebelion.org

Tradução e destaques em negrito: Graça Salgueiro



***



http://www.pt.org.br/site/noticias/noticias_int.asp?cod=30012



02/12/2004 - Lula: é preciso estreitar laços latino-americanos



É necessário estreitar os laços entre latino-americanos para avançar na democracia. A afirmação é do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que abriu nesta quinta-feira a conferência internacional “Democracia: Participação Cidadã e Federalismo”, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Secretaria Geral da Presidência em Brasília.



“O desafio que se impõe à democracia latino-americana somente será resolvido com o estreitamento cada vez maior dos laços econômicos, culturais e políticos que nos permitam redesenhar o novo espaço da soberania na era da globalização”.



Durante discurso acompanhado por diversas autoridades entre elas Elena Martinez, diretora regional para América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Carlos Lopes, coordenador residente do sistema das Nações Unidas no Brasil, além de Luiz Dulci, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e Aldo Rebelo, ministro-chefe da Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República.



Afinidades e convergências



Segundo Lula, na América Latina, mais que em qualquer outro lugar, a história ensinou que o regime da liberdade é incompatível com a lógica da opressão política e da opressão econômica. (E como fica Cuba, nessa história?)



O presidente lembrou, ainda, que a vontade política de integração dos atuais presidentes permitiu a descoberta de afinidades e convergências. “Isso tem tornado os nossos países mais fortes”, afirmou.



Para Lula, existe uma consciência plena de que não existe desenvolvimento em um só país. “Portanto, nenhuma nação será auto-suficiente, nem sua economia autárquica. Na globalização, a fronteira da soberania chama-se justiça social, e ela requer grandes blocos de forças para ser defendida e ampliada”, destacou. Para o presidente, é evidente que a integração comercial das nações em desenvolvimento desfruta agora de uma relevância econômica e política inexistente no passado.



“Nosso peso econômico é maior. As trocas comerciais Sul-Sul se expandem. O potencial do comércio, inclusive com os países da Ásia, criou novas dinâmicas para o desenvolvimento”, ressaltou.



Para o presidente, os países latino-americanos deixaram o campo da retórica. “Juntos somos uma poderosa força de pressão e de mudança nas negociações internacionais”.



Lula exemplificou com o Parlamento do Mercosul, cujas bases serão lançadas até o final de 2006. “(O parlamento irá constituir-se) por certo na semente de um parlamento latino-americano de todos os nossos povos”.



Desenvolvimento sustentado



Para o presidente, os problemas com a democracia na América Latina serão resolvidos com mais desenvolvimento sustentado. “E os nossos problemas com o desenvolvimento, serão resolvidos com mais democracia econômica, ou seja, com distribuição de renda e poder”, disse.



Na construção do Plano Plurianual, disse o presidente, foi feito algo “inédito” na história do Brasil: a participação de 2.700 entidades nos municípios, nos Estados, e numa conferência nacional, para que fosse possível aprovar o projeto Plurianual.



“Criamos um Conselho de Desenvolvimento Social, que discute as principais políticas que o governo adota ou os principais projetos que o governo manda para o Congresso Nacional. Por conta disso, nós conseguimos aprovar algumas coisas que eu considero extremamente relevantes e, certamente, em outros países da América Latina isso vai acontecer”, (Que "coisas"???) afirmou.



Portanto, para Lula existe a obrigação de recuperar não só a consciência do povo na economia, na democracia. “Mas, concomitantemente, fazermos as políticas sociais que foram a razão pela qual nós todos chegamos ao poder”.











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