Os americanos deram uma lição de coerência, de resistência e de intimidação para com os terroristas. Mesmo que isto tenha um enorme custo para a parcela civilizada da Humanidade. A vitória de Bush, tão esmagadora quando autêntica, foi uma enorme pisada no calo sangrante do terrorismo S.A. Foi uma ducha fria/paralisante na espinha maquiavélica dos Bin Ladens da vida. Coisa que só americano faz e sabe fazer.
Para mim, observador da tendência política internacional, a Espanha mostrou uma fraqueza pueril, dobrando as pernas, após o atentado de Madri, para gáudio dos grupos terroristas. A virada de mesa, e de votos, nas eleições espanholas, ainda será motivo de desonra e de vergonha nacionais. E os americanos, com toda a experiência contra todo tipo de agressor, mostram, nas urnas, que o sangue deles é mais vermelho, mais quente e com enorme conteúdo de pudor.
Fico a imaginar se Deus estivesse disputando a presidência do Brasil com Paulo Maluf ou com o juiz Lalau. E Deus, como sempre, nunca dá sinal verde para gente louca, desalmada e anticristã. Lá pelas tantas, na corrida presidencial, um atentado em São Paulo com alguns milhares de vítimas. Nem é preciso ser humorista de periferia para concluir que Deus seria derrotado em terras brasileiras, de lavada.
Não estamos aqui declarando que Bush é ou não é competente, nem se é o mais indicado. A mensagem é bem outra: a nação que se curva às forças destruidoras não terá sossego e nem história para contar às gerações vindouras.