No dia 12 de outubro de 2004, o Gama comemorou os seus 44 anos de vida.
A cidade foi habitada inicialmente por pessoas transferidas da Vila Amauri, Vila Planalto e acampamentos de construtoras.
De lá, vieram os pioneiros: Antônio Cândido – “Toninho”, (contador), Ladislau (o baixinho), Darlor (comerciante), Manoel Saraiva (Britilar), José Cardoso e Jair Pereira (advogados), e muitos outros.
Vim para o Gama em fevereiro de 1965, oriundo do Acampamento da Nacional, e ao chegar aqui, encontrei os companheiros de outrora, sendo que conheci pessoas que lutaram para o desenvolvimento da cidade, tais como: José Rita e Paulo Roberto, (Sopremaco), Geraldo Ueb, Alzir Solar e Jeovah (contadores), Alcides Okubo, Vagner Piau, Avelino Rosseti e Paulo Borges, (comerciantes), Luiz Gonzaga, (dentista).
Carlinhos (contador), Ariomar Nogueira (arquiteto), Tonhão (atual Adm.), Agnelo (desenhista), e muitos outros.
Alguns faleceram, outros mudaram, a cidade cresceu e os problemas se alteraram.
A grande preocupação, em educar os filhos em colégios particulares, em outras regiões, preparando-os para a universidade, fez com que muitos mudassem daqui, mas o coração ficou no Gama, assim como os amigos, negócios e raízes.
Com isso, o Gama perdeu muito, pois teve os seus filhos adotados por outras cidades, que se desenvolveram à custa dos nossos recursos financeiros, além de esvaziar as nossas lideranças.
Apesar dos seus 44 anos, a cidade não tem um clube social; as áreas verdes, destinadas ao laser, foram desvirtuadas, para atender a projetos políticos; dos quarenta campos de futebol, só restam dez; o Pró-DF, ainda não saiu do papel; o PDL é uma utopia; a rodoviária continua no mesmo local, velha, feia e inadequada; o setor central continua vazio, sem investimentos; e os jovens, sem emprego.
Onde estão os deputados, que se dizem defensores da cidade ? Acordem!...
