ffff00>Na casa Ipatiev, em Ekaterinburgo, uma quadrilha de facínoras conduziu a família dos Romanov para a cave do edifício. Estava-se então nas derradeiras quatro horas do dia 16 de Julho de 1918.
Em Moscovo, pressionado sob expectante intranquilidade - pudera - Vladimir Ilitch aguardava, quiçá em face de uma garrafa de vodka, a notícia que confirmaria a execução da ordem que expedira dois dias antes.
Repentinamente e sem mais, o czar da Rússia, Nicolau II, a czarina, filho, filhas e médico da família, foram abatidos friamente a tiro de pistola, assassinados em nome da dealbante "liberdade" de que Lenine era um dos principais mentores e lídimo idealista.
Decorreram 86 anos e já não existe alguém vivo dentre os que promoveram, executaram ou poderiam testemunhar o morticínio. Lenine, o ávido senhor das liberdades populares, resta em cadáver de conservação perpétua, um autêntico pedaço de trampa perfumada.
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Afinal, de que nos serve a história se apenas os de dom facínora a sabem interpretar e relacionar a tempo de despoletar crimes inolvidáveis, crimes que ainda por cima honram e glorificam quem lhes dá impulso e execução?...
Que relação sequente e entre si terão as Torres de Nova Iorque, a gare ferroviária de Madrid e a escola de Beslan ?...
Porque todos temos raciocínio com capacidade para deslindar o permanente imbróglio em que têm persistido os sucessivos chefes da humanidade, fico-me por aqui, meditando sobre o que emana da fatídica data de 11 de Setembro.
Penso, repenso e subitamente interrogo-me: quando terá fim o "trono da putinice"?!... |