Que foi? Ele simplesmente passou lá fora e com seu olhar fulminante, "pero disfarçado", influiu no ambiente da sala de aula? Sua névoa destrutiva suscitou o vômito conceitual de um aluno clássico? Aliás, de um digno representante dos néscios deseducados? Mas, como? Você acredita em bruxarias ou mandingas? Se sim ou não, isso já não faz diferença, meu caro. Na verdade, já não me preocupa. Você esquece que todo sistema natural é dinâmico e complexo e sujeito a pequeníssimas interferências externas, ou você nunca ouviu falar de “Efeito Borboleta”? Nem mesmo de sincronicidades? E nem de Ressonância Mórfica? É isso aí, mas não posso "provar" esse tipo de influência porque esses fatos não fazem parte da coletânea de casos clássicos passíveis de prova acadêmica. Na verdade, são parte do subjetivo da natureza, do mundo sutil. Para mim, não há dúvidas. Talvez por conta do sêxtil perfeito entre Netuno nos céus de hoje e minha Lua natal sagitariana, mas isso pode cheirar elucubração mental ou mesmo grandiosas baboseiras. Para você, por exemplo, talvez seja uma grande bobagem. Aliás, não se preocupe, é bobagem para muita gente, principalmente para os mecanicistas científicos e religiosos, aqueles que só acreditam no definido pela sua “escola”, seita ou grupo, nas suas regras clássicas de vida que não podem mudar nunca. A afirmação de que a energia do fulano que passou lá fora, porque tem muita inveja de mim, influiu no andamento da aula é semelhante àquela outra de que a energia da cinquentona desvairada fez o guarda rodoviário surgir do nada, parar meu carro na hora que parou e me multar num local familiar a ela. É o colapso da ruindade embutida e enrustida, louquinha para agir. E esse pessoal serve de canal eficaz para esse tipo de energia. E essa energia, por sua vez, se serve deles! O que fazer com isso ou com eles? Por incrível que pareça, o melhor a ser feito é orar por eles para que saiam dessa onda inconsciente de prejudicar o outro de graça. E que evoluam ao fazer descobertas em suas vidas. Que se abram! Ao fazer essas considerações, também estou evoluindo. Tudo na vida é escolha, portanto, você, Mané, não precisa pensar do mesmo jeito que eu. Pode continuar não querendo enxergar essas nuances, se isso lhe faz feliz. Como um dono de bar qualquer que anseia profundamente por continuar no marasmo. E como aquele aluno que foi suscitado a vociferar que "quer porque quer" a volta da Física Clássica nas aulas de Física em seu curso, porque sente muita falta dela, uma dolorida e imensa saudade do mecanicismo. E depois vai dar glórias ao professores mecanicistas que o esperam de braços abertos lá na frente, oferecendo-lhe bolsas e outras promessas de campanha, como sempre. É a espiral da evolução que ás vezes se comporta como um movimento errático do tipo browniano e que num certo momento da vida, só anda para trás. Com isso, dão um comando de ESC na verdadeira vida. Como disse o Mestre várias vezes, quem puder entender, que entenda!
