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Artigos-->O TETRAVÔ DO PRÓPRIO IRMÃO -- 09/08/2004 - 17:45 (fernanda araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O TETRAVÔ DO PRÓPRIO IRMÃO

Zózima Guimarães - Jornal Agora de Divinópolis - 07/08/04



O “Dr. Fantástico” de domingo último trouxe convincente reportagem sobre os lucros que se têm em se alimentar apenas o suficiente. Comer pra viver, ao invés de viver pra comer. Jamais sobrecarregar a máquina em nome da gula, pelo simples prazer de ir enchendo o estômago, como se fora um saco de plástico, até sentir seu peso, e arrotar. Tal matéria trouxe à memória de Dr. José Antônio Guimarães – médico atuante há trinta anos – um experimento científico publicado pela revista SuperInteressante. Ele não soube identificar o número, o que não será difícil para os colecionadores. Eis o trabalho: dois macaquinhos irmãos, em condições gerais equivalentes – idade, peso, altura, saúde, humor – são o alvo do experimento. Ao animal aqui nomeado de A, foi oferecida apenas a alimentação necessária a seu sustento, nem a mais, nem a menos. Ao macaquinho B, foi oferecido o mesmo alimento, porém sem limite de quantidade. Ele comia o quanto queria e, enquanto mais comia, mais queria. Enfim, comia muito, além do necessário. Isso veio acontecendo e ia sendo observado ao longo de muitos anos. O Dr. José Antônio comentava, realmente impressionado, aos resultados desse trabalho científico. A reportagem traz as fotos dos dois irmãozinhos símios: o macaquinho B se tornou um velhinho, parecendo tetravô do irmãozinho A. Nós humanos muitas vezes vivemos muito no automático, sem dar atenção ao que comemos, como e quanto, a nossa evacuação e micção; a nosso sono. Tudo há de ser muito rapidinho. A ansiedade do dia-a-dia costuma ser nossa mola propulsora, somos escravos do relógio por mais aposentados que já estejamos. Importa-nos o que os outros vão achar, prestamos culto à estética, ficamos entre o que um médico falou e outro desfalou... e assim vamos. Atrás disso, quase todo mundo come demais, mal avaliando de quanto realmente precisa. Mas, esse experimento dos macaquinhos nos convida a ficarmos mais atentos a nossa máquina, respeitando-a mais. Para que sobrecarregá-la inutilmente? Quanto a mim e ao Dr. José Antônio, os bichos nos convenceram. E você?

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