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Artigos-->Sua Majestade... O Poeta... -- 09/08/2004 - 17:03 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos





Uma de minhas diversões mais saudáveis é “imaginar”.

Menina ainda, a veia poética dominou-me. Mas não foi por mero acaso.

Eu tinha uma forte relação com meu avô materno, João Luís, que me incentivou a declamar poesias.

Lembro-me que, por ser ainda imatura quanto à compreensão das palavras, recitava constantemente alguns cantos de Os Lusíadas e me fazia repeti-los... Eu, toda faceira, ia entoando seus cantos:

“Ar armas e os barões assinalados... Taprobana?” O que isso significava?

Vovô explicava que era um lugar. E eu pensava: “Taprobana deve ser bacana!”

Mais tarde, devorei os sonetos. E o “fogo que ardia em Camões” alastrou-me o interesse pelo poeta lusitano e pela literatura.

Vovô nem chegou a saber, pois já havia partido para o além... No meu exame de vestibular caiu-me nas mãos um fragmento tortuoso do Episódio de Inês de Castro - Canto III, onde a dura tarefa era dividir e classificar todas as orações ali contidas.

Quem foi de minha época sabe muito bem... Querer apavorar um estudante bastava dar-lhe com Os Lusíadas nos olhos!

Mas, não só as declamações da infância, como o apuro da linguagem que o mavioso avô me incutira, apesar de pouco letrado, foram decisivos naquele vestibular...

E com uma saudade grata veio-me à lembrança o vislumbre de uma silhueta afável e bela daquele que, ainda forte, partiu tão cedo para o Sossego dos Anjos...



“Repousa lá no céu eternamente

E viva eu cá na Terra,

Cheia de saudade...”









"Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Muda-se o Ser, muda-se a confiança;

Todo mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades."






E por falar em "coisa boa":



SER POETA É CAUSAR!











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