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Artigos-->UMA FÉ CEGA, MESMO DIANTE DA REALIDADE -- 21/07/2004 - 13:30 (THEKLA - THEOLOGICAL KEY BY LOGICAL ANALYSIS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

"Não se corre perigo aqui, porque a virgem de Água Santa, padroeira da cidade, nos protege", afirmou uma moradora da cidade de Baños, no Equador, que está sob ameaça do vulcão Tungurahua (Fantástico, 18/07/2004). Para a sorte dela, há quem não tenha tanta fé.



Assim nos informou a reportagem do Fantástico:



"Mas será mesmo possível dormir tranqüilo sabendo que o vulcão pode explodir a qualquer momento?



Em pelo menos uma casa em Baños tem sempre alguém acordado, prestando atenção no vulcão. Estamos no Instituto de Geofísica do Equador. Dois geólogos passam 24 horas por dia observando os movimentos do vulcão através dos sismógrafos.



"Temos medo de viver com um vulcão ativo. Mas é um medo que posso controlar", admite o geólogo Andres Ruiz.



Mas controlar o vulcão é impossível. Outro geólogo diz que a explosão vai acontecer, é só uma questão de tempo. A ciência mostra que todo vulcão, depois de entrar em atividade, sofre uma grande erupção em até nove anos, diz ele. Por isso, a cidade se prepara.



Albergues estão prontos para uma emergência. Uma ponte foi construída para facilitar a saída dos moradores. Uma brigada policial foi criada, especialmente para socorrer eventuais desabrigados. Todas as manhãs, o próprio prefeito divulga entre a população informações sobre o vulcão.



Nas escolas, os alunos têm aula de como agir no caso do vulcão entrar em erupção. O professor pergunta: "Se o vulcão entrar em atividade e vocês ouvirem o alarme, que atitude devem tomar?"



"Correr aos albergues", diz o menino."



Mesmo após conhecer do que o vulcão é capaz, uma moradora ainda acredita cegamente em uma santa que nada fez pelas vidas que já se perderam em razão de tal vulcão:



"Na madrugada do dia 13 de outubro de 1999, o Tungurahua entrou em erupção. Cada um dos pontos de luz é uma pedra quente, explodindo dentro do vulcão. Uma imagem linda, com conseqüências cruéis. A cidade amanheceu coberta de seniza, um pó muito fino formado por pedras trituradas pela pressão do vulcão. A agricultura foi destruída, os animais tiveram que ser retirados, moradores morreram com problemas respiratórios. As conseqüências só não foram piores, porque o Exército ocupou a cidade e retirou os habitantes. Mas não por muito tempo.... Depois de três meses, a população se revoltou contra o Exército e voltou a ocupar a cidade. Em seis meses, estavam todos de volta. Hoje, cinco anos depois, o Tungurahua continua oferecendo riscos. Uma grande erupção pode acontecer a qualquer momento, mas a população não quer deixar a cidade".



Se "a virgem de Água Santa, padroeira da cidade" nada fez em "13 de outubro de 1999", em que se baseia a fé de tal moradora? Em fundamento tão firme quanto o de quem acredita em qualquer outra divindade: "a certeza da existência daquilo que se não", como teria dito Paulo de Tarso (Hebreus, 11: 1), sem qualquer razão lógica.



Para a sorte dela, quando o vulcão explodir novamente, haverá os meios de prevenção que estão sendo criados: albergues, preparação do exército, etc.



Assim não pensou uma judia diante dos nazistas. Vendo que nada fazia o deus em que havia crido, tratou de esconder-se, salvando a própria vida e a dos filhos.





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