De um conjunto de soluções possíveis, forma-se o espaço de possibilidades que, pelas escolhas conscientes e inconscientes, formam a chamada realidade pelos colapsos da função de onda. Um grande ou mesmo infinito conjunto de pontos de possíveis realidades passa, então, para um conjunto bem reduzido, a realidade concreta, através da operação de uma função F de redução. Para um ser vivo, essa função F é variável e adaptativa, o que torna o ser humano como dinâmico, complexo e adaptativo. Qualquer conjunto de regras fixas que definem a dinâmica de um ser vivo, restringe F e limita o ser. A questão é que cada um, argumentando a favor de sua liberdade e crescimento, justifica viver numa função F engessada ou quase engessada. O modelo da realidade de cada um é dado por essa função F que faz o colapso do infinito no finito. E a cada dia o ser é chamado a ampliar os horizontes de F, englobando o sutil, o imaterial, o espiritual. E não só isso, mas ampliando a forma de ação de F e as possibilidades de realidade crescem na direção do infinito. Limpar o passado na direção da ampliação do futuro: eis o desafio! Viver na direção das dimensões infinitas: eis a plenitude!
