Não sou bom em fazer planos, nem de pô-los em prática. Na verdade começo a acreditar que é mais fácil viver sem nenhum.
Acredito nisso, porém a minha consciência condena essa prática. Aliás, o fato de eu estar numa “fase” desarraigada, praticamente sem nenhum compromisso, me deixa “mal de espírito”. Talvez o fato do conceito dependente-independente, isto é, livre porém necessitando tudo, gera um estado de indecisão e inquietação.
É injusto viver às custas dos outros. Mas, quão mais justo é fazer algo que irá cair no esquecimento? Ou, se for lembrado, provavelmente será distorcido!!!
A dúvida entre fazer algo e algo ou não fazer é tão cruel quanto uma prisão solitária. Sendo que nesta a alma está presa e sozinha, não digo ao corpo “pecador”, mas sim presa à falta de sentido e desconhecimento da verdade.