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Artigos-->Arroto autoritário de Lula -- 14/05/2004 - 15:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Jogo pesado: jornalista expulso sabe demais sobre a morte de Celso Daniel



Surge uma nova versão para explicar a forma virulenta e desproporcional com que o governo Lula reagiu contra o jornalista Larry Rohter (foto). Em fevereiro deste ano o correspondente norte-americano do NYT foi a fundo e escreveu reportagem sobre um dos temas mais nebulosos e incômodos para o PT: o assassinato do prefeito petista de Santo André, Celso Daniel.



Em matéria intitulada “Acusações de corrupção vêm à tona com morte de prefeito brasileiro”, Rohter afirmou que "quando Celso Daniel foi seqüestrado e morto a tiros, líderes do Partido dos Trabalhadores se apressaram em culpar esquadrões da morte de direita”, organizando uma campanha internacional de protestos. A polícia acabou fechando o caso com a alegação de que o prefeito “tinha sido vítima de um crime comum".



“Dois anos mais tarde”, revela a reportagem do correspondente, “pouca coisa sobre a morte de Daniel parece comum”, e tanto parentes como promotores públicos, “que reabriram o processo agora, dizem que ele foi morto numa contenda por causa de uma ‘caixinha para fins eleitorais’ de muitos milhões de dólares que, segundo seus familiares, destinava-se a beneficiar o fundo de reserva para a campanha do partido que atualmente governa o Brasil”.



A matéria cita um dos irmãos do prefeito, João Francisco Daniel, que revela o envolvimento no esquema de propina de duas figuras “de relevo do partido”, que estão agora “entre os homens mais poderosos do Brasil” – José Dirceu e Gilberto Carvalho. “Dirceu era então presidente do PT e é agora ministro-chefe da Casa Civil; Gilberto Carvalho era chefe da Casa Civil do prefeito e é agora secretário pessoal do presidente Lula”, aponta.



Segundo o texto, “promotores públicos falam abertamente” sobre a existência “do fundo secreto, formado com extorsões tiradas de contratos de serviços municipais”. E cita também entrevista de José Reinaldo Guimarães Carneiro, promotor público estadual: “O prefeito foi assassinado porque estava tentando desmantelar um esquema de corrupção embutido na sua própria prefeitura”.



Sufocando investigações



A deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS), surpreendida esta semana com a expulsão de Rohter, segundo ela por uma questão "menor", recuperou o fato de o jornalista ter escrito a reportagem sobre o assunto que tanto incomoda o governo petista. Ela lembra que, na matéria, o americano informava que tanto a imprensa brasileira como os partidos de oposição “estão tentando abrir um inquérito” e “têm insinuado que o governo do PT está trabalhando nos bastidores para sufocar a investigação”.



Yeda relembra também que o jornalista Elio Gaspari, em matéria intitulada "Explodiu o silêncio em Alcântara" (25.01.04), elogia Larry Rohter pela cobertura realizada logo após a morte de 21 funcionários do programa espacial brasileiro. Segundo Gaspari, "os 21 mortos de Alcântara foram discretamente passados ao limbo da burocracia. Larry Rohter trabalhou quatro meses no assunto e entrevistou familiares das vítimas. Seu retrato da base de lançamento é tétrico. Viúvas dos técnicos mortos contam que seus maridos se queixam de ter tomado choques elétricos quando tocaram o foguete. Além disso, Rohter constatou que os técnicos usavam telefones celulares dentro da unidade de lançamento. Daí para uma faísca a distância era pequena".



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 14h42.



***



Larry Rother consegue liminar do STJ para ficar no Brasil



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Peçanha Martins concedeu ao jornalista Larry Rohter, do New York Times, liminar estabelecendo salvo-conduto que garante sua permanência no Brasil. A decisão vigora até que o habeas-corpus seja julgado pelos demais ministros que fazem parte da Primeira Seção do STJ.



O pedido havia sido feito pelo senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e Martins era o relator do habeas corpus do jornalista. O repórter norte-americano teve seu visto de permanência no país cancelado pelo Ministério da Justiça na última segunda-feira (10.05).



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 15h04.





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Larry Rother consegue liminar do STJ para ficar no Brasil



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Peçanha Martins concedeu ao jornalista Larry Rohter, do New York Times, liminar estabelecendo salvo-conduto que garante sua permanência no Brasil. A decisão vigora até que o habeas-corpus seja julgado pelos demais ministros que fazem parte da Primeira Seção do STJ.



O pedido havia sido feito pelo senador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), e Martins era o relator do habeas corpus do jornalista. O repórter norte-americano teve seu visto de permanência no país cancelado pelo Ministério da Justiça na última segunda-feira (10.05).



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 15h04.



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Ministro da Justiça pode ser chamado ao Senado para explicar censura a jornalista americano



O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) apresentou solicitação para que se convoque o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a dar explicações sobre o cancelamento do visto do jornalista norte-americano Larry Rother. “Só vejo duas alternativas ao presidente da República. Uma: processar o jornalista. Outra: recuar do ato da expulsão”.



“Recuar será um ato democrático. Insistir na expulsão é violência”, argumentou Antero. O senador apresentou também proposta para alterar o Estatuto do Estrangeiro, para que a expulsão se dê apenas após o julgamento da pessoa.



O parlamentar também leu o artigo do jornalista Ricardo Noblat, publicado em seu site pessoal. O colunista do jornal O Dia conta no texto que o presidente tomou a decisão durante reunião com membros do governo. Segundo Noblat, vários pedidos foram feitos para que Lula voltasse atrás. Um ministro chegou a argumentar que o cancelamento do visto é ilegal, pois Rother é casado com uma brasileira. Em resposta, afirma o colunista, Lula teria dito: “F... a Constituição”.



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 17h40.



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Brizola confirma: “disse o que vi, com meus próprios olhos”





O presidente do PDT, Leonel Brizola, confirmou nesta quinta-feira ter contado ao jornalista Larry Rohter, do New York Times, que o presidente Lula tem problemas com bebidas alcoólicas. Em artigo pago que publica em diferentes jornais do país, Brizola acusa o governo Lula de “trocar as pernas”. Sob o título “Autoritarismo e Arrogância”, ele argumenta que outros estrangeiros, como técnicos do FMI e do Tesouro dos EUA, “dão todo o tipo de opinião”.



“Disse a ele o que vi, com meus próprios olhos. Quando fui vice na chapa presidencial encabeçada por Lula, em 98, e fiz diversas viagens com ele, em um jatinho e com outras pessoas a bordo, impressionou-me a maneira como consumia bebidas destiladas. Fraternalmente, como homem mais velho, que teve oportunidade de conhecer os males do consumo excessivo de bebida, falei algumas vezes com ele sobre isso, sem sucesso”.



Brizola afirma ter sido “uma das diversas pessoas” consultadas pelo repórter do NY Times. Porém, segundo o líder pedetista, algumas podem não ter tido “coragem de assumir publicamente”. Mas ele reiterou que todos os que convivem no meio político conhecem os hábitos do presidente.



Ato covarde



Para Brizola, ao cancelar o visto do jornalista, o presidente Lula cometeu um “atentado” contra a liberdade de imprensa, provavelmente com objetivo de desviar a opinião pública dos “descaminhos de seu governo”, e do baixo valor do salário mínimo. Segundo ele, o “ato covarde” do presidente transmite insegurança aos repórteres brasileiros.



“E aqui dentro, que jornalista se sentirá livre para dizer verdades que desagradem a Lula e ao PT?”, questionou. “Quem expulsa um repórter do País não seria capaz de pedir a demissão de um jornalista brasileiro aos meios de comunicação, muitos dos quais se encontram, como todos sabem, na fila do BNDES, à espera de empréstimos governamentais?”.



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 17h03.



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Correspondentes internacionais em Brasília repudiam decisão autoritária do governo



Esta semana ficará por algum tempo na memória dos profissionais de imprensa que atuam em Brasília. A decisão do governo, de cassar o visto do jornalista norte-americano Larry Rother (The New York Times), resultou num dia de preocupações e muito trabalho para os correspondentes internacionais.



Mesmo os periódicos que ainda não haviam se manifestado sobre a matéria acabaram entrando na polêmica nesta quarta-feira, suscitando discussões sobre o respeito à liberdade de imprensa no país. O site Comunique-se.com.br, voltado para profissionais de comunicação, ouviu diversos correspondentes que avaliaram a atitude do governo brasileiro como exagerada e degradante para a imagem internacional do país. Eles acreditam que o Palácio do Planalto poderia ter punido o jornalista com outros mecanismos.



Conforme relato do diretor do escritório da agência Lusa no Brasil, Gonçalo César de Sá, a suspensão do visto do jornalista norte-americano põem em risco a imagem de democrata consolidada pelo presidente Lula. “Ele construiu uma imagem de democrata, defensor dos direitos, de um homem que lutou contra o regime ditatorial. Infelizmente, parece que nem todos que o cercam agem da mesma maneira. Nem na China comunista, onde fui correspondente, vi algo semelhante”, diz o português.



A repercussão atravessou o Atlântico e provocou repúdio também nos alemães. Segundo Martinus Schmidt, que escreve para uma série de publicações, como o semanário DPP e a revista Der Spiegel, “foi um tiro de canhão reverso, que me faz lembrar as ações da antiga República Democrática Alemã, que tinha manias como essa de punir os correspondentes estrangeiros que não lhes agradassem”, mencionando que a punição do jornalista deveria ser dada pelo leitor e não pelo governo brasileiro.



O repórter da Reuters, Guido Nejamkis, considera que a suspensão do visto de Larry Rother gera instabilidade entre os jornalistas, inclusive para os brasileiros que trabalham para veículos estrangeiros. “Levanta uma suspeição a respeito das atitudes que possam vir a ser tomada por um governo que tem dificuldade em digerir as críticas que recebe”, avalia.



Diego Casagrande - Publicado em 13.05 - 16h15.



***



Enviado por Luiz Paulo Arruda

São Francisco do Sul / SC

em 12/05/2004



A “Metralhadora Giratória” do Paulo Leite, lá de Washington, “atingiu” um jornalista do NY Times aqui, no Rio de Janeiro. Paulo Leite acertou em cheio ao comparar com Yeltsin, e não com um outro ditador qualquer... Considerando que este site tem uma tendência anti-PT, vocês correm o risco que serem expulsos do País. Pois nem no período dos generais da ditadura militar algum jornalista americano foi expulso do Brasil. O que fomos capaz de criar em nossa recente democracia, hein?



Imagine se o jornalista do NY Times tivesse denunciado alguma invasão do MST, a uma desprotegida fazenda, ou alguma tortura em presídios brasileiros com fotos. Tal como eles fazem lá nos US, sobre o Iraque? O que será que o nosso governo teria feito em represália ao jornalista do NYT?



Bem até agora, ao que consta só a OAB, se demonstrou indignada. Parece que os Jornalistas Brasileiros temem o Governo e suas etílicas atitudes. Ou concordam com o ato do Ministério da Justiça do LULA, com relação a esta inédita expulsão. Nossa parece que estamos todos ainda de porre, da última Octoberfest ou FenaChoppe...



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Enviado por Paulo Godoi

xx / xx

em 11/05/2004



Pego uma carona nas corretíssimas observações do articulista Paulo Moura para emendar a quarta nota sobre a falta de inteligência dos comissários petistas para lidar com os fatos. O despreparo de Luiz Inácio tem outras causas, mas o pendor para o copo, conhecidíssimo de bem antes de ser presidente, tantas já contribuiu para o folclore político, ajuda a potencializar os seus traços mais predatórios: pessoalmente complicado, intelectualmente tumultuado, funcionalmente inadaptado, gerencialmente inepto.



Ajuda, a começar por dados químicos e biológicos. Em Brasília, localizada a 1.250 metros de altitude, uma dose de blend, a 40 na gradação alcoólica, que seja uma de cachaça a 41, de um bourbon a 43, de um gin a 47.3, equivale a pelo menos três. Ao contrário de quem está ao nível do mar, onde os excessos escorrem mais facilmente, em lugares altos, eles deixam seqüelas.



Quem não consegue controlar os seus pendores, ao tomar umas três doses, seja do que for, terá tomado nove e se inviabilizado para o trabalho no dia seguinte. Para quem já tem disfunções operativas, tais excessos tem fortes efeitos diretos e colaterais, sobretudo quem, por natureza do cargo, tem um alto grau de exposição.



Da mesma forma que para todos nós, as obrigações funcionais de um presidente da República também dependem da saúde física e mental. Disse a um deputado que considerou o caso "problema dele", que as condições físicas e a mentais de um chefe de Estado e de Governo, comandante supremo das Forças Armadas, que detém controles essenciais à vida nacional, devem ser do conhecimento da nação, pois em todos os momentos do seu mandato, seja que dia for, a qualquer hora, os seus sentidos devem estar em pleno funcionamento.



Se ele está atropelando os limites da prudência, a nação precisa ser informada. Bem comparando, imaginem a maleta com os códigos nucleares ao alcance de um presidente de porre ou viajando a bordo de hipnóticos.



Paulo Godoi







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