Antigamente a profissão de professor chegou até a ser chamada de sacerdócio, não é porque tinha que ter dom, não! Era porque nós tínhamos respeitos um tamanho respeito por eles, que era festejado, paparicado, pois ele era e é o cicerone do nosso conhecimento.
Hoje os professores estão jogados ao léu, sem nenhuma auto-estima, sem salário à sua altura.
Na sala-de-aula, o respeito mínimo não existe, os alunos o vêem como inimigo, aquele que vai reprova-los e não aquele que vai conduzi-los ao conhecimento, conduzindo à vitória na vida.
Os colegas são péssimos, tirando uns poucos, seu prestígio foi pro ralo há muito tempo.
Oh! Raça sofredora, que todos odeiam!
Hoje a educação está no fundo do poço, só restando projetos que não levam a lugar nenhum, a nossa cultura não existe, restando somente futebol, pagode e muita cerveja.
Algum suspiro de dignidade, só existe à famílias dignas, que mesmo com seus filhos em colégios públicos, ainda resistem aconselhando-os e mostrando o que é correto, mas como reflexo da interminável crise social a sociedade agoniza, tornado o exercício dessa profissão, uma atividade de alto risco, desconforto e desespero.