É HORA DE RECORDAR OS QUARENTA ANOS DE 31 DE MARÇO
Produzido por Ternuma Regional Brasília
No final dos anos sessenta e início dos anos setenta do século passado, ocasião na qual ocorreram as primeiras prisões dos terroristas que infelicitaram o Brasil (os mesmos que hoje estão no poder - poder e não mais governo, porque fazem o que querem!), ocorreu a vida em comum desses terroristas com marginais de toda espécie em cadeias e penitenciárias.
Nessa ocasião, tudo que esses terroristas haviam aprendido sobre tática, estratégia, luta armada e clandestinidade em cursos na antiga União Soviética, China, Albânia e principalmente Cuba, foi passado e ensinado aos marginais. Agora, quando o povo, enclausurado em suas casas reclama da falta de segurança, é bom que conheça quem são os verdadeiros pais das crianças geradas nessa oportunidade. Mas, isso é só um comentário de passagem. O que queremos tratar aqui é de muito maior importância e gravidade, pois diz respeito diretamente ao futuro do Brasil, se é que teremos algum.
É bom recordar que o ser humano inteligente deve preocupar-se muito com o futuro, pois é nele que passaremos o resto de nossas vidas, sendo também esse futuro que deixaremos como herança aos nossos dependentes.
Bem, os que cumpriram pena, se auto asilaram ou foram banidos (ou seja derrotados, fujões ou traidores) estão de volta. Conseguiram pelo voto o que não conseguiram pelas armas. Os objetivos continuam os mesmos: implantar um regime comunista no Brasil. O pior dessa história é que esse regime é comandado por pessoas menores. Como já reconhecido publicamente por José Genoino, o "Geraldo" (no caso especifico, após ser preso tentou fugir com uma mochila nas costas. É óbvio que não foi longe. Quando interrogado entregou todos os componentes do destacamento B da Guerrilha do Araguaia e os seus locais de homizio. Como resultado o destacamento sofreu inúmeras baixas), em entrevista ao Jornal Correio Brasiliense: "Heróis foram os que morreram". A deduzida importante dessa declaração é a seguinte: quem não morreu, contou tudo que sabia e mais um pouco.
Na tentativa de esconder o medo e fraqueza alegam seguidamente que foram torturados. Ora, mesmo admitindo que tenham sido (isto é só hipótese), o fato inegável é que os terroristas também mataram, seqüestraram, torturaram e "justiçaram". Foram 122 mortos e 347 feridos. Contra fatos não há argumentos: por exemplo o tenente Mendes PM/SP, foi morto, quando encontrava-se na situação de refém do terrorista Carlos Lamarca e seus asseclas, a coronhadas e enterrado ainda com vida - em seus pulmões, na autópsia, foram encontrados grãos de areia.
Alegam os atuais detentores do poder que seu governo é democrático. Usam e abusam do termo. É democracia para cá, democracia para lá. Confundem democracia com desmandos. Como efetivamente exercem o poder, fazem o que bem entendem.
Implantaram uma verdadeira enxurrada de indenizações e pensões aos seus mortos durante a luta armada. Se auto concedem, não é o caso de empregar o termo outorga, medalhas e outra honrarias como se todos fossem pessoas virtuosas, corajosas ou heróicas. Emprego para todos, com DAS elevados. Esposas todas empregadas.
Onde está a tão propalada igualdade, que deve alicerçar todos os regimes democráticos?
Já está passando da hora, para o Congresso, berço da nacionalidade, repositório de valores, lugar de labuta de personalidades históricas, se manifestar, assegurando igualdade de tratamento para todos. Isto é assegurar o que tem de melhor a democracia.
Urge assegurar, por meio de leis especificas a concessão de indenizações e pensões a todos os familiares dos 122 mortos e aos 347 feridos, todos vítimas dos terroristas.
Também urge que o Ministério da Defesa proponha a outorga, agora sim podemos empregar o termo, de medalhas a todos que de armas nas mãos e arriscando as próprias vidas, garantiram o bem estar e a segurança dos brasileiros, e, porque não, o encaminhamento de uma proposta de promoção de um posto ou graduação a todos àqueles que, na época, foram designados para servirem nos Destacamentos de Operações e Informações (DOI), uma vez que há DAS para todos os terroristas. Só para lembrar, recentemente foram criados quase 3.000 (três mil) novas funções gratificadas (com certeza os integrantes dos antigos DOI é menor do que esse).
Bem, chegamos ao final. Isso é democracia. É igualdade para todos. Ou será que a igualdade não vale para todos. Nesse caso, o regime não é democrático.
A Campanha das Diretas já, foi feita calcada na alegação de que o regime não era democrático, e por isso precisava ser trocado. Talvez, esteja na hora de se pensar em trocar o atual regime.
Fica o desafio aos atuais detentores do poder: o regime é democrático ou não? Provem-nos. Nos já mostramos como!