em que o desejo nela explodisse com tamanha intensidade.
Motivos?
Porque sempre procuramos motivos?
Vã esperança de que a justificativa amenize o sentimento?
Mas sim, motivos.
Talvez, apenas talvez... a excitação da quebra de padrões: ela mulher, ele menino;
Talvez, apenas talvez... o desafio da impossibilidade: ele e ela tem raízes em outros solos;
Talvez, apenas talvez.... a felicidade de ter finalmente encontrado a mente do “príncipe encantado”;
Talvez, apenas talvez... a tristeza de ver chegando o ocaso da mulher;
Talvez tudo isso... talvez um pouco mais.
Sensações?
Doces: Andar nas nuvens, vontade de beijar tudo e todos, sonhar acordada, arquitetar planos malucos, desejar, ansiar, querer, viver...
Amargas: Desespero por não ter, medo de ter, insegurança, a angustia de querer e não poder, viver...
Vontades?
Todas... O que prefere? Compartilhar pequenos e simples momentos: afazeres cotidianos, caminhadas, conversas sobre nada , músicas, silêncios? ... ou longas e exaustivas noites de amor? Não escolhe. Quer tudo. Precisa de tudo...
Realidade?
Não tem nada... nada além de um sonho.
Tem tudo... tudo que cabe num sonho de amor.
(Seu Waldô, isso que escreví é o que? conto, artigo, carta... só não vale dizer que é apenas bobagem isso eu já sei)