O jornalismo além de informar e construir opiniões, desempenha um papel muito importante para a sociedade, o poder de representar todos os indivíduos de uma cidade em uma cessão parlamentar numa câmara municipal por exemplo. O jornalismo, deve exercer este papel de procurador da sociedade sendo de certa forma, um Quarto Poder. Mas sobretudo, ele deve ser ético, isento de subordinação política-partidária e exclusivamente compromissado com a cidadania, pois a informação é a ferramenta mais hábil que o cidadão dispõe para reagir diante das mazelas governamentais que afetam a todos. É claro que existe uma grande contradição nisso, pois o jornalista é um representate do povo, mas que é pago por uma instituição privada, o jornal, que é possuidor de vários interesses. Diante disso, cabe ao jornalista adequar-se a cada instituição (quando possível é claro!) dentro da ética e respeito ao leitor, procurando sempre falar a verdade.
A corrupção, pior câncer inserido na sociedade, deve ser sempre matéria prima de todos os jornais e meios de comunicação de massa, para que a sociedade não fique alheia aos acontecimentos políticos que, algumas vezes (pra não dizer a maioria) deturpam a ordem social e pior ainda, conseguem respaudo na lei, justificando o injustificável.
O livro de Alberto Dines, O Papel do Jornal, eloquente e persuasivo, contribuiu e muito para a formação das idéias citadas a pouco, vindo também a fortalecer ainda mais a paixão pela difícil arte de traduzir e representar a realidade. É com ajuda de livros como esse, que os estudantes de jornalismo devem construir o seu pensamento jornalístico. E ainda, ter sempre em mente que a “obrigação” do estudante e profissional é lapidar, aprimorar e enriquecer seu conhecimento a cada dia e que nunca ele será de alguma forma excessivo.