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Artigos-->A luta continua... -- 25/11/2003 - 10:17 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AOS QUE TOMBARAM NAS LUTAS QUE NÃO COMEÇAMOS.



Produzido pelo TERNUMA Regional Brasília



1. Uma Visão



Algumas características marcam a constante guerra psicológica que um poderoso segmento da imprensa move contra os que combateram os militantes e aliados das organizações terroristas na luta armada:



a. fazer crer que a luta era contra a ditadura militar, o que não é a verdade, pois os líderes das Organizações Militaristas (Partidos e Organizações Político-Militares (OPM), dissidentes do PCB, da POLOP, do PORT e da AP, eram herdeiros da ortodoxia marxista-leninista ou da revolucionária “Teologia da Libertação”, cujo objetivo comum era a conquista do Estado, antes ou após 1964, jamais descartando a ruptura pela via armada, visualizada como inevitável, num dado momento histórico, dependendo apenas do grau da resistência da burguesia ao triunfo liquido e certo das forças "progressistas”;



b. utilizar fatos, dados, e acontecimentos verdadeiros, explorando e ampliando os erros dos adversários, pari passu com a inserção de meias verdades, atenuação ou ocultação de suas farsas ou descalabros;



c. forjar acontecimentos, com personagens imaginários ou verdadeiros, em entrevistas ou depoimentos manipulados e difundidos com a maior desfaçatez, como já foi fartamente demonstrado no site do TERNUMA;



d. utilizar de forma eficiente e até maquiavélica, certas datas, referentes às:

- mortes de seus ídolos, tais como Che Guevara, Marighella, entre outros;

- Revoluções Russa, Chinesa e Cubana;

- comemorações do “31 de Março”, do dia do Exército, do dia de Caxias, da Intentona Comunista e semelhantes, inundando a mídia com artigos, entrevistas e depoimentos, que de forma direta ou não exploram assuntos de caráter antimilitar com espírito de vendeta, a fim de manter vivas as cicatrizes de uma luta fratricida, cuja responsabilidade lhes coube e que teimam em querer transferir;



e. difundir matérias a reboque de obras de “arquitetada projeção” de autores de renome, militantes ou simpatizantes da fraternidade comunista:

- desencavando pretéritas reportagens, desarquivando depoimentos “fantásticos”, alguns com mais de dez anos, como fizeram ao reapresentarem, periodicamente, mercenárias personagens como a do Marival, “Raul” (reportagem inicial em 12/11/1992, na “Veja”); de um tal de Coronel Cabral, aviador; e outros, todas de farta reprodução na mídia engajada, com dados que só contribuíram para drenagem de rios em S. Paulo e alhures; para extensas peregrinações em trilhas araguaianas, às custas dos contribuintes; e para escavações espalhafatosas por este Brasil afora, sem nenhum cuidado com o meio ambiente;



f. explorar relatos de versões escabrosas elaboradas por militantes esquerdistas, que se disseram torturados ou que forjaram versões absurdas, como é o caso relatado no final desta matéria; e



g. aproveitar depoimentos de “arrependidos”, que se mantiveram sempre na crista da onda, encastelados no poder, usufruindo de benesses e, no momento, atendendo a seus interesses pessoais, como sempre fizeram, e confessando suas mea-culpas, sem o menor pejo. Assim, cumprimentamos o Sr. Delfin Netto, por reconhecer, em “Isto É, Dinheiro”, que quase fomos para o fundo do poço no reinado do “Sacerdote” e do “Bruxo”, devido ao seu economês. Quanto ao elogio à honestidade do Presidente Médici, ao qual se juntam os louvores do Luiz Nassif, do Élio Gaspari e de tantos outros, nada mais justo.



2. O Grande Objetivo.



a. Como de 1984 até hoje, a esquerda ascendente ao poder não conseguiu atingir os índices do “milagre”, reconhecido pelo próprio Élio Gaspari e repetido em recente estudo que coloca o período entre 1950 e 1974 - logo incluindo a fase de 1964 a 1974 - e retirando o período dos “arrependidos” 1974/75 a 1979/80.



b. Como a ação das Forças Legais, no Brasil, foi a que menos vítimas ocasionou no combate ao terrorismo latino-americano - com índices menores que os praticados em vários países (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Grécia, Turquia e outros) -, a ação da esquerda dedicada à luta armada foi medíocre e ineficiente.



c. Como as esquerdas são boas de chafurdice, torpeza e de farsas com máquinas de escrever, decidiram, e bem, incriminar, maldosamente, via mídia, os militares que combateram na contra-subversão.



De resto, a omissão, o mutismo e a quase total ausência do contraditório permitiu a essa esquerda, aparentemente, alcançar seu objetivo: a neutralização dos Órgãos de Inteligência e das Forças de Segurança. “Tudo fica como dantes no reino de Abrantes”.



3. Um Caso Exemplar.



a. Parecidos com este caso só as montagens:

- do Caco Barcelos que usou o pára-quedista Valdemar, na “A Grande Farsa”;

- da “Farsa de Mau Gosto”, com a pobre Irmã Adelaide, confundida com guerrilheira e o Genoíno dando aval a repórter; e

- dos “depoimentos” dos pobres habitantes locais no Araguaia, após mais de vinte e cinco anos, sem presença de replicantes e conduzidos por simpatizantes, “jornapongas” e membros de ONG, a grande maioria com vínculos ou ligações com o PC do B. Até cabeça gotejando sangue, após vinte e tantos anos, apareceu...



b. Os casos de Stuart Angel e da Srª. Zuzu Angel têm origem na versão que Alex Polari de Alverga, (“Barto”, “Virgulino” e outros) da VPR, criou para o suposto assassinato do terrorista Stuart Edgar Angel Jones, “Paulo” ou “Henrique”, militante do MR-8, jamais, em tempo algum, um simples ativista político, mas, sim, partícipe em várias ações armadas.



A tal versão por sinal já foi difundida pelo Arnaldo Jabor, em sua coluna de 11/07/2002, intitulada “Vale a pena ver de novo a zona geral do país?”, onde se lê “(...) não vi, mas muitos viram meu amigo Stuart Angel morrendo com a boca no cano de descarga de um jipe, dentro de um quartel, na frente dos pelotões”. De lá para cá, só um, o Alex Polari de Alverga, viu e apareceu, ficando os “muitos viram” por conta do Jabor, seus uísques e chopes ingeridos no Bar do Luiz ou no Antonio´s.



Agora o Jabor é acompanhado pelo Sr. Milton Abirached, diretor-geral do "Linha Direta" que faz o repeteco! E que repeteco...



Dentro de um Quartel? Na frente dos pelotões de soldados? Em local de acesso restrito e vedado a frações constituídas?



É isto que a “Linha Direta” vai apresentar via affaire Zuzu Angel, ocorrido em 14 de abril de 1976? Será que uma semana depois, ou pouco mais, vão aparecer, como é quase praxe, os culpados presos?



O processo de indenização da Srª Zuzu foi ativado, devido a uma reportagem de “O Globo” de 15/ 05/1997, com base na entrega de um laudo sobre o acidente em 13/05/1997, isto após mais de 25 anos. O resultado do julgamento, em prima instância, foi desfavorável aos familiares da Srª Zuzu, por 5 a 2, em 07/08/1997. Por volta de novembro de 1997, surgem repentinos testemunhos, inusitados, encobertos durante 25 anos e vindos à luz depois de três meses do primeiro julgamento...



Os fatos testemunhais, surpreendentes, reativam o processo de indenização da estilista e a batida na mureta se transforma, num passe de mágica, em “acidente forjado”, graças à visão de duas testemunhas, águias à distância, uma delas com dois acompanhantes. Todos envolvidos são, naturalmente, noctívagos, acima de qualquer suspeita. Um afirma que viu um carro; outro viu dois. Mas isto são detalhes, simples detalhes...



Apareceram também, nessa galopante sede de justiça, dois peritos de São Paulo, produtores de um laudo, por exame de local de acidente, por computação, após 25 anos, carimbando a versão de abalroamento. Um ou dois carros? Estranho...



Há diferenças marcantes entre os indícios de abalroamento e batida em mureta.



Por sinal onde estava o Karman-ghia, carro usado por Zuzu Angel no acidente, para nova perícia e conseqüente laudo pericial? Estranho, muito estranho...



Não havia nenhum outro laudo do IML, o de cadáver, de obrigatoriedade processual, da época do acidente? Estranho, muito estranho, estranhíssimo...



Em 24 de março de 1998, com tais testemunhos “irretorquíveis” e o beneplácito dos votos de dois “juizes”, ligados no passado à esquerda radical, um advogado e um promotor ligados às esquerdas, o resultado vira para 4 a 3.



Caso o Ministro da Defesa compareça ao programa e dê seu aval a esta farsa, ele será mais um desses que procuram, graças à falta de conhecimento, dar aval a casos que mantém feridas abertas e que não cessam, para gáudio das esquerdas e da industria de indenizações, manipuladas por certo escritório de São Paulo/SP.



Vejam o time que a “Globovetzia” montou: as gravações, que terminaram há mais de uma semana, incluem depoimentos do escritor Zuenir Ventura, da antiga e até hoje sempre eficiente “esquerda festiva”; da jornalista Hildegard Angel, filha de Zuzu; do ex-líder estudantil Wladimir Palmeira (ex - MR 8); da cineasta Lúcia Murat (ex-MR 8); entre outros. Também participa uma das testemunhas da batida de carro que matou Zuzu (o Carlos Machado Ribeiro ou o Marcos Pires e seus acompanhantes?).



A cena da morte de Stuart, pelo que se sabe, será reconstituída, como o Alex a teria visto por uma janela, na base do Galeão. Ele viu? Seria possível?

A armador da versão, segundo consta, negou sua participação. Por questões místicas? Por problemas éticos? Ou por quais razões?



Se ainda está lá na Comunidade do Santo Daime, em Céu do Mapiá, lugarejo da cidade de Pauini no Amazonas, que chore suas mortes e ações violentas. Pais de família morreram...



Seria interessante que o Alex pudesse responder. Na sua cela havia cadeira ou mesa? Havia um muro próximo da janela? O local era de uso restrito? O pátio que observou era amplo? Soldados ou militares formavam sempre pelotões neste pátio? A janela era de vidro, tela ou grade? Será que ele poderia responder? Estranho, muito estranho... Estranho e hilário...



Finalmente observamos e reconhecemos a perspicácia, o menosprezo, a falta de educação e a ausência de respeito aos assassinados da Intentona, mortos por pessoas que rezavam pela mesma cartilha de Stuart Angel, Alex Polari et caterva...



Visitem o nosso site (www.ternuma.com.br).









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