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Artigos-->A violência é inerente a natureza humana? -- 24/11/2003 - 18:55 (Caixa do Pregão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como seria o mundo sem guerras? Uma pergunta como essa é fácil de responder, mas chegar a um mundo harmonioso, igualitário, justo e sem guerras, seria quase que impossível ou no mínimo utópico.



As guerras sempre marcaram a história da humanidade desde a pré-história, passando pela antiguidade, idade média e modernidade até nossos dias. Agora vamos imaginar um fato fictício, mas que possivelmente pode ter existido num passado de milhões de anos. Imaginemos um grupo de homens primatas sob um céu escuro e ameaçador no meio de um vale cinzento, cheio de árvores mortas e retorcidas, armados com clavas em punho e lutando entre si ou com outros bandos por alimentos, demarcação de território ou até mesmo pelo controle e domínio do próprio bando. Uma cena assim não seria nada difícil de visualizarmos, até mesmo porque o filme Uma Odisséia no Espaço logo nos vem a cabeça com o seu fundo musical sombrio.



Já na antiguidade, as guerras tiveram proporções bem maiores. Nesse período, marcado pela expansão do conhecimento através da filosofia e também é claro, pelas várias guerras: Médicas, Púnicas, Fratricidas, do Peloponeso, invasões bárbaras, a mais conhecida de todas, a de Tróia, entre outras mais que foram decisivas para o desenvolvimento da humanidade como: a grande luta entre o ocidente e o oriente, abrindo caminho para uma nova fase, a expansão de culturas.



Na idade média não foi diferente, as guerras marcaram também a idade das trevas. Indubitavelmente, as cruzadas foram as principais guerras desse período, onde até crianças foram recrutadas pela igreja católica para lutarem contra os infiéis, os árabes muçulmanos. As cruzadas, também marcaram o período devido à expansão comercial, onde alguns autores citam essa época como sendo os primórdios do liberalismo e capitalismo.



Contemporaneamente, muito se acrescentou ao novo modelo de guerra. Com o surgimento da Revolução Industrial no século XVIII, que teve continuidade até nossos dias, sempre marcada por novas descobertas no campo da obtenção e controle da energia, as guerras tornaram-se cada vez mais sofisticadas e rápidas. Em 1945 no Japão, aconteceu a primeira explosão atômica. Essa nova fase da Revolução Industrial, ainda não inteiramente explorada e domesticada: a da energia contida na matéria, no núcleo atômico, vem sendo usada principalmente de forma estúpida e repressora, com ameaças de guerras nucleares pelos paises que dominam o manuseio dessa energia tão perigosa.



Em nosso país, a maior parte da violência se dá principalmente pela desigualdade social, onde os mais humildes - financeiramente - encontram-se a margem da sociedade onde a fronteira é feita pela polícia que oprimem esses "conspiradores".



As guerras, um dos meios mais antigos de obtenção de interesses, acompanham a humanidade desde que o homem se entende por homem, ou quem sabe nem podendo duvidar, até mesmo antes do surgimento do homo-sapiens – homem que sabe que sabe - na África antiga. Esse meio tão estúpido e irracional, talvez faça parte da natureza humana, onde se encontra intrinsecamente na alma. Apesar de tantas guerras, combates, batalhas, existem aqueles que acreditam que a humanidade nunca possuiu uma grande guerra, sendo seu maior conflito, sua luta interior, aquela que travamos todos os dias contra nós mesmos, a nossa depressão.



Contudo, não temos como negar que esse meio tão irracional como a guerra, seja qual ela for, teve uma grande importância para a ascensão tecnológica de toda a humanidade. No entanto, a natureza do homem no que tange a violência, pouco mudou com o decorrer desses milhares de anos, sendo que cada vez mais, sua essência declina-se e paira sobre um caos profundo.



Brasília – DF terça-feira 20 de janeiro de 2004
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