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Artigos-->Por onde vai a nossa vida... -- 06/11/2003 - 23:47 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Um dos maiores óbices da nossa época - tão fértil em males - é sem dúvida a falta de cultura, a manifestar-se em todos os ramos da actividade intelectual. A difusão da instrução é uma coisa surpreendentemente notável, mas a educação acusa um eclipse cada vez mais evidente e inegável.



Há uma grande expansão da ilustração, para o que concorrem avalanchas de jornais, revistas, magazines, rádio, televisão, internet e meios adjacentes, mas a fundamental e verdadeira sabedoria está ausente da maioria dos espíritos.



As igrejas vão enchendo aos domingos e dias santificados, mas sente-se e verifica-se uma ausência confranfedora de autenticidade na fé, vendo-se as pessoas agirem com quase absoluta indiferença em face do próximo extremamente carente.



Periodocamente, todos os cidadãos, homens e mulheres, vão às urnas, com o papelinho na mão, cumprir o dever cívico do voto, mas fazen-no, na sua quase totalidade, inconscientemente, não só porque os próprios sistemas implantados assim o impõe, como também porque, em nosos dias, reina a propositada confusão e incultura política.



Estabecem-se por tudo e por nada dias feriados, mas estes são inteiramente dedicados ao desporto corrupto ou à ociosidade. As praças públicas estão pejadas de estátuas, mas o passante comum olha-as com total indiferença. A falta de civismo e a ignorância sobre a História dos factos e das coisas são uma triste constante neste passo da hodiernidade.



Nota-se nitidamente que, em todas as facetas por que se encare o indivíduo, se encontra as mesmas decrepitude e desolação, que faz as pessoas mais infelizes, mais despersonificadas e propensas ao desespero que culmina em cada vez mais suicídios.



De dia para dia, embora a azáfama quotidiana redobre de intensidade, sente-se que a vida mais e mais se acinzenta por algo de melancólico que se inculca na ambiência dos convívios e na lide submetida a enorme stress.



O desemprego de milhares e milhares de pessoas, quer por causa das tecnologias avançadas que vão progressivamente reduzindo a mão de obra, quer derivado à tenaz globalização de meios e de economia, ao reduzir drásticamente a aplicação saudável das populações, provoca uma série de degenerências sociais que fazem subir a pique as falências das pequenas empresas e provocam a escalada criminosa em todos os âmbitos.



O mundo não vai bem e a vida está devras má. O risco da temultuação humana espreita em cada esquina das ruas e avenidas da nossa vida. Exagero, não exagero? Exprimo apenas o que sinto e praza não passe de visão e impressão momentâneas em face do que vislumbro nos outros.



António Torre da Guia
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