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Artigos-->O último adeus -- 01/11/2003 - 13:18 (Michele Mourão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Neste domingo, dois de novembro, é o Dia dos Finados, não dá para se dizer que é comemorado ou celebrado, mas apenas lembrado, pois a data que figuramente é voltada para os mortos não se tem o que rir, nem vibrar. Mas será que é preciso realmente reservarmos um único dia para as pessoas queridas que um dia conhecemos e que morreram? A verdade é que estamos cultuando somente seus corpos, que ao longo do tempo deixam de existir em baixo da terra, até porque na realidade os espíritos dos nossos entes, como a própria Bíblia diz, foram para um plano superior, estão no céu junto com Deus.





E com o passar das décadas a multiplicação do número da população mundial vem crescendo de forma absurda, a China já possui um programa de natalidade, uma prova de que a nação já está preocupada com o contingente de pessoas sobre a face do Globo Terrestre, o que já vem há algum tempo ocasionando para outros problemas sociais.





Apesar da estimativa de vida vir se prolongando a cada ano tanto para homens e mais ainda entre as mulheres, dentro de um tempo não haverá lugar para enterrar tantos corpos. Em muitos lugares já há cemitérios verticais para agrupar uma quantidade maior de defuntos ao mesmo tempo. A cremação é uma ótima solução para este problema, mas a tradição da data dos finados impede que muitas famílias queimem os corpos das pessoas amadas, é como se houvesse uma espécie de medo de esquecer a pessoa que não mais vive entre nós.





Mas há um sentimento que só existe no Brasil, a saudade, e porque não deixarmos que essas pessoas tão queridas e que tristemente nos deixaram tão cedo, vivam para sempre vivas na nossa mente, porque uma vez vivida nada se apaga da nossa memória. Podemos viver 20, 40, 100 anos a recordação é eterna, até que chegue o nosso fim.





mimourao@yahoo.com.br
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