O nosso Brasil é o País das aparências, onde tudo parece muito bem, contudo, vai muito mal, pois as pessoas, só vivem o momento, a curtição e a balada do dia, não importando o quanto poderá custar, é só “empurrar com a barriga” e está tudo bem.
O afã do consumismo em uma sociedade em que só vale quem compra, expondo todo o seu aparato que adquiriu a duras penas, e na maioria das vezes não paga na maior cara-de-pau, indo engordar o arquivo do SPC.
A cultura do calote se expandiu, indo para a educação, onde pais de alunos colocam os seus filhos e nem sequer lembram em saldar a mensalidade.
Os carros que são financiados, passam uma temporada na mão dos donos, depois voltam para o local de origem porque o dono esqueceu que o orçamento dele não cabia.
As viagens de turismo são aproveitadas até o limite, mais o limite do cartão já foi estourado há muito tempo...
Nos condomínios, é uma vergonha, pessoas persistem em não pagar o devido, acarretando muitos problemas administrativos, onde não estão nem aí se o nome deles estão ou não perpetuamente em lista de devedores, e você que insinue que está deixando que pagar, é briga para a vida toda.
Até as mínimas coisas com os preços mais irrisórios, são postas penduradas para pagar no dia de São Nunca.
Nosso povo já tem no sangue, a grande cultura em que o Brasil, é o grande exemplo, pedindo dinheiro ao FMI, mesmo sabendo que não poderá pagar nunca.
O calote anda a passos largos, se expandindo pelas nossas fronteiras e nosso íntimo.
O nome limpo na praça virou uma bobagem, em que somente os justos sofrem, perdendo colegas e amigos mais próximos, pois emprestam dinheiro e não recebem, sendo até hostilizado pelos devedores, quando não são feitos e expostos como otários, pois na cultura do calote, o espertalhão é um lobo que espreita sempre a próxima vítima, e o honesto é tido como um imbecil que está sempre pronto a socorrer um mau pagador de plantão.
Homenagem a todos os caloteriros do Brasil, inclusive os que aplicaram calotes em mim, como Jaqueline do Marquês de Maricá, Francisca, Márcia, Cristine, Lúcia, Jane, todas de São Sebastião do Passé,do Colégio Dr. João Paim, que compraram livro na minha mão e não pagaram até hoje.