Como se sabe, no meio do ano letivo, há um pequeno recesso escolar de duas semanas. É um tempo considerável e resolvi nada fazer de muito desgastante, a não ser cuidar de minhas coisas pessoais, descansar um pouco e ESCREVER.
Algumas pessoas têm os seus vícios, dos quais, nem sempre conseguem se livrar...
Eu não me afasto do meu: ESCREVER... ESCREVER... ESCREVER... Ou bem ou mal... ESCREVO!
Alguém, ironicamente, disse-me que eu devo achar-me a dona deste site. Isso somente me daria prazer, pois é um encargo que muito me envaidece. Não é para qualquer um, acreditem, tivesse eu "cacife" para tanto...
Como eu já disse, em outro artigo, ler certos textos de conteúdo vazio é uma de minhas grandes diversões. Eu diria que é, até certo ponto, um tipo de pesquisa. Trabalho com oficina de textos, onde ensino, não só a forma correta de escrever, mas também ajudo os jovens a evitar construções grotescas, quer na combinação de frases, quer no emprego de expressões de mau gosto.
Estou juntando esses "perfis excêntricos", um pouco daqui, outro tanto de lá, para fazer um conto humorístico. Lembrei-me, oportunamente, de uma crônica, não sei do Braga ou Sabino:
"A IGNORÂNCIA AO ALCANCE DE TODOS...”
Ou de Sérgio Porto (Stanislaw):
"FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLA O PAÍS...” (FEBEAPA).
Só mesmo genialidades, do porte desses escritores, criariam títulos de tamanho efeito expressivo.
E o que mais me diverte é que eu sou tão mansa... Tão pacificamente gentil... Não consigo entender porque as cobrinhas abanam tanto os seus chocalhos à minha simples passagem. Se eu pudesse, adotaria a todas. Pois isso deve ser, nada menos, do que