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Artigos-->SOFRER E ENCONTRAR A FELICIDADE -- 08/10/2003 - 08:00 (Marco Antonio Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O que é sofrer?

É, simplesmente, não ser feliz ou estar se preparando para sê-lo?

Os momentos de sofrimento, que tanto maximizamos em nossas aflições, são os momentos em que valorizamos a felicidade, a verdadeira felicidade, quando somos amados, e não quando amamos, pois, em amando, corremos sempre o risco de substituir a genuína afeição por um sentimento de posse, de domínio. O egoísmo e a vaidade minam o amor, corrompendo-o e destruindo a tênue felicidade que logramos amealhar neste mundo.

Porque a felicidade não é deste mundo, mas é nele que temos que aprender a alcança-la e conserva-la.

Um homem que se aventure fora de seu habitat, deverá usar de conhecimento e sabedoria para sobreviver numa região adversa. Nós, puro espírito que somos, estamos nos aventurando no mundo da carne, onde as ações têm efeitos mais drásticos que no mundo espiritual. Conhecer o mundo que nos cerca é necessário, ter a sabedoria para guiar nossas ações é imperioso.

Mas, quem busca a sabedoria como alicerce da felicidade?

Por isso sofremos e sofremos, pois o que nos faz “felizes” é efêmero e passageiro, por que nos enganamos com freqüência, querendo enganar aos outros, dizendo estar felizes, por qualquer motivo banal.

Não reconhecemos a felicidade quando ela bate à nossa porta, pois entendemos, erradamente, que a felicidade vem coberta de glória, de glamour, de alegria e prazer, quando, de fato, não é assim que ela se apresenta.

A felicidade, a verdadeira, que vem até nós por piedade divina, e não por merecimento particular, é sóbria, simples, sem os atrativos mundanos que nossa fantasia teima em revesti-la.

É como a vinda do messias. Os judeus esperavam um rei-guerreiro, e veio um pobre carpinteiro, pregando o amor e o perdão. Até hoje eles esperam o tal messias.

Os cristãos aceitaram o humilde galileu, mas esperam que ele volte, coberto de glórias, pois a primeira vez não valeu.

Não foi uma felicidade para o mundo a vinda de um ser excelso como Jesus, sem riquezas, sem glória, sem pompa.

O rei do mundo tem que sentar-se num trono de ouro, mas este trono, mundano e rico, pertence ao eterno enganador, o diabo, que chegou a oferecer a Jesus todo o mundo, se ele assim o quisesse.

A felicidade se alcança com o esquecimento do mal que nos fizeram, mas nunca com o esquecimento do mal que praticamos. Teremos que ser do outro, sem querer que o outro seja nosso. Em outras palavras: servir sem querer ser servido. O pagamento por nossas corretas e justas ações está na satisfação que a prática do que é certo e justo, nos proporciona. E digo ainda que ser justo passa bem distante de qualquer julgamento, mas se constitui na prática da máxima “faça aos outros somente aquilo que gostaria que os outros te fizessem”.

Seguindo o exemplo de Jesus, certamente experimentaremos uma tal felicidade, que diabo algum poderá nos enganar e nos fazer trocar a simplicidade pela glória, e o amor por um mundo repleto de ódio.







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Marco Antonio Cardoso
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