Senti um brilho n alma, com aquela voz, verdadeira
e decidida.
Lembrei imediatamente da saudosa Janis Joplin, que
tanto escutei na adolescência.
Não podia imaginar, ou até poderia se tentasse, que ela teria um destino semelhante a Janis.
Êta palavrinha danada é destino.
Quando não sabemos o porque, ou mesmo quando não
queremos nem saber, tascamos o destino na jogada, como uma desculpa para nossos erros mais infantis, na condução de nossas atitudes.
Decerto, ela teve muita sorte em morrer depois de ter alcançado seu objetivo, o sucesso artístico, que era bem merecido pelo talento que carregava em si.
Infelizmente, não pudemos usufruir por muito tempo a sua presença como voz dos sentimentos do povo, pois ela teve que partir, em virtude do já exposto.
Mas fica sempre a saudade, para aqueles que se identificavam com seu "elan".
Felizmente vivemos num tempo que não nos reserva somente a memória para reviver as sensações e emoções que os expoentes da arte musical nos proporcionam.
A bolacha preta já rodou até furar, quando ouvia Janinha, e o cd da Cassinha vai no mesmo caminho.