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Artigos-->Cubanetas -- 01/10/2003 - 10:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Depois do escândalo das polonetas (quando o Brasil perdeu 6 bilhões de dólares emprestados à Polônia comunist), depois das venezueletas (quando Lula Boeing da Silva enviou toneladas de gasolina para a Venezuela em greve geral, e, mais recentemente, quando emprestou ao revolucionário Hugo Chávez 1 bilhão de reais), chegou a hora das cubanetas: ajuda econômica de Boeing da Silva ao maior terrorista das Américas, Fidel Castro, para que seu maldito regime tenha uma sobrevida. (F.M.)



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"Ajuda do Brasil a Castro preocupa auto-exilado



O cubano Juan López Linares sabe bem o que é o totalitarismo. No Brasil desde 1999, aonde veio cursar doutorado em Física (Fapesp-SP), ele ainda não conhece o filho, Juan Paolo López Fiallo, nascido em abril daquele ano. Acontece que ele, contrariando as autoridades cubanas, não retornou a Cuba depois de cursar especialização na Itália, como bolsista do Abdus Salam International Center for Theoretical Physics. Assim, ele não pode desembarcar em Cuba e sua mulher e filho não podem deixar a Ilha para visitá-lo. Com bolsa da Fapesp, Linares cursa osegundo ano do pós-doutorado em São Paulo. Leia a entrevista que ele concedeu sobre Cuba e as relações do ditador com o Brasil ao DiegoCasagrande.com.br:



DiegoCasagrande.com.br - O senhor acha razoável imaginar que o Brasil de Lula pode se transformar, guardadas as devidas proporções, numa espécie de URSS para Cuba?



Juan Lopez Linares - A intervenção da URSS na economia de Cuba foi de tipo totalitária, em absolutamente todas as áreas, e com força especial no campo militar. Nesse sentido acho difícil que o Brasil possa se igualar. Os empresários privados brasileiros devem ter bem claro que Cuba é um país onde não existe o mais mínimo respeito aos contratos, e menos ainda, segurança jurídica. O histórico de calotes do governo cubano só é melhor que dois ou três paises da África. Agora, nós devemos ficar preocupados mesmo com as empresas onde o governo brasileiro tem poder de voto majoritário, como a Petrobrás e o Banco do Brasil. A irracionalidade política pode facilmente levar ao desastre econômico.



DiegoCasagrande.com.br - Como o senhor analisa a questão dos presos de consciência cubanos e a omissão do governo brasileiro em relação a eles?



JLL - Analisando as coisas desde uma perspectiva histórica se descobre que Hitler, Mussolini e Stalin tiveram muitos aliados, desde presidentes de estados até personalidades do mundo das artes e das ciências. Todos esses "políticos" e "intelectuais" lucraram no momento com as vantagens que se derivam da "amizade" com o poderoso chefão. Hoje a grande maioria deles tenta apagar do seus currículos tais amigos, alegam ter desconhecido suas atrocidades e até terem sidos forçados a tais relacionamentos! A historia colocará no seu devido lugar aqueles que hoje ignoram os sofrimentos do povo cubano, e em especial dos presos de consciências, e apóiam a um ditador totalitário, cruel, inumano e degradante como Fidel Castro.



DiegoCasagrande.com.br - Em agosto, iniciativa do escritor Percival Puggina e outros intelectuais no Rio Grande do Sul recolheu mais de mil assinaturas em favor da liberdades destas pessoas. Como o senhor vê este tipo isolado de manifestação e a negligência da mídia em informar a opinião pública em relação a este tipo de acontecimento?



JLL - Eu acho muito positiva a iniciativa do escritor Percival Puggina. Parafraseando ao herói nacional cubano, José Martí, usualmente só uns poucos homens reúnem em si a coragem de muitos homens. O problema da pouca divulgação da grande mídia brasileira se entende, em parte, porque querem lucrar com a verba publicitária do governo federal e suas empresas, e como este apóia o poderoso chefão, transferem seu apoio ao governo cubano com o silêncio.



DiegoCasagrande.com.br - Para finalizar, gostaria de saber quais as suas previsões quanto ao futuro de seu país. Especula-se muito sobre o que acontecerá a Cuba quando Fidel Castro morrer...



JLL - É muito difícil prever. O povo cubano tem uma total incultura sobre o que é e como funciona um sistema democrático. São mais de 44 anos na ditadura totalitária de Fidel Castro. Por outra parte, aqueles que agora apóiam o ditador não vão querer que as pessoas fiquem sabendo das suas atrocidades quando este morra. De uma coisa se tenho certeza, o dia que o poderoso chefão morrer, a grande maioria dos cubanos, inclusive eu, fará uma grande festa.



Publicado em 29.09 - 14h17."









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