Um exemplo sobre o que está sendo criado no Brasil e em diversos países (onde se manipula o ódio com fins políticos da pior espécie) pode ser tido por uma "singela homenagem" que foi veiculada no jornal nacional da rede globo (que praticamente domina comunicação no Brasil). O fato, que não podia ser mais ilustrativo, aconteceu na cobertura das solenidades que marcaram os dois anos do atentado as Torres do World Trade Center:
Ao final da reportagem, onde os habituais "comentários de sobrancelhas" foram substituídos por insinuações de que os americanos não teriam capacidade para capturar o mentor dos atentados (como se o mundo inteiro tivesse poucos lugares para que um homem com recursos pudesse se esconder), tivemos a oportunidade de assistir a uma grotesca charge (para dizer o mínimo), onde o rosto de Osama Bin Laden aparecia imenso sobre o céu de Nova York e, fumegando a frente de figura tão "ilustre," estavam duas gigantescas "velas", cravadas sobre o bolo de aniversário em que se convertera a ilha de Manhattan (...), simbolizando, então, a "comemoração" dos 02 anos e com o requinte explícito de que essas "velas" sumiam imediatamente após o "aniversariante" soprá-las...
Talvez seja uma retaliação pelo fato do Rio de Janeiro ter sidoincluído, com algumas piadinhas, num desenho dos Sympsons, quem sabe! Pelo menos foi o comentário de um dos meus filhos, mas, como já passei da idade de ver desenhos animados (ainda que alguns valham a pena) e não assisti a esse episódio dos Sympsons, não tenho como avaliar a opinião de meu filho...
De qualquer forma, me desculpando com os tolos que se empenham a qualquer custo pela brasilidade vigente, o fato é que me preocupo com as idiotices e com a influência maléfica, de todos os tipos, que a televisão vem exercendo sobre os nossos filhos, e cujos resultados saltam aos olhos dos que conheceram um pouco do passado, não precisando nos reportar além de 20 ou 25 anos...
Os pais não podem ficar o tempo todo ao lado dos filhos, e mesmo que pudessem, compreendo (o óbvio) que o conjunto de nossa sociedade (mas, especialmente, os que desempenham o papel de liderança cultural) sempre será decisivo na formação das novas gerações.
Mas, o que estamos transmitindo as novas gerações? O que pretendemos para o nosso Brasil? Até quando vamos assistir, prostrados, a deformação do que acontece no mundo, assim como aos falsos debates que acontecem entre os pares? Até quando não nos insurgiremos contra a lavagem cerebral que a mídia esquerdista vêm impingindo ao nosso povo?