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Artigos-->Schwarzenegger para presidente do Brasil -- 29/09/2003 - 17:09 ( Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se você precisa de um herói,


Friedman e Smith bastam



por Arnold Schwarzenegger





Acima: Arnold Schwartzenegger se candidatou


ao governo da capital mundial da Esquerda-


Caviar.
Nota do Editor: O Brasil tem muitos pontos em comum com a Califórnia: são lugares abençoados em geografia mas amaldiçoados em vários outros aspectos políticos e econômicos, passaram por crises energéticas devido a incompetência e interferência estatal, têm um déficit público monstro causado por políticas socialistas promovidas por "intelectuais" oriundos de uma inútil e fútil elite cultural e estão ambos tendo seu crescimento econômico retardado por idéias esquerdistas retrógradas. Por isso é sempre bom ficar de olho no que acontece na Califórnia. Especialmente agora com essa disputa entre o Republicano Schwarzenegger e os esquerdinhas Democratas apoiados por atrizes cheias de botox e hippies senis fedendo a maconha e incenso.








Eu tenho dito frequentemente que duas pessoas que tiveram o impacto mais profundo no meu pensamento sobre a economia foram Milton Friedman e Adam Smith. No Natal, eu às vezes sacaneio meus amigos mais esquerdistas de Hollywood enviando de presente para eles o clássico de Friedman, "Free to Choose". O que eu aprendi com Friedman e Smith foi uma lição que todo líder político jamais deveria esquecer: quando a mão bruta do governo se torna muito intrusiva e insuportável, ela atrapalha o processo de criação de riqueza ilimitada de uma sociedade livre operando sob um sistema de livre iniciativa.





E essa é a essência da crise fiscal e econômica que confronta a Califórnia hoje. Nos últimos 5 anos, o orçamento do estado cresceu quase 3 vezes a taxa de inflação. Nossa dívida cresceu mais do que a dos outros 49 estados combinados. A matriz de regulamentações onerosas que impusemos sobre os proprietários e empresários tornou o custo das transações na Califórnia quase o dobro do custo dos estados vizinhos. Nossos percentuais de impostos têm se situado entre os maiores nos Estados Unidos.





E talvez, o pior de tudo, é que o nosso governador, Gray Davis, criou uma cultura contra-producente onde as empresas e os empreendedores que ousam conseguir lucro são tratados como inimigos. O senhor Davis diz que quer empregos, mas ele tem feito todo o possível para perseguir e espantar os criadores de empregos.





Por culpa de sua política econômica, pela primeira vez na história da Califórnia, mais americanos nascidos aqui estão deixando o estado do que os que estão se mudando para cá. Ninguém seria capaz de confundir as políticas econômicas destrutivas do senhor Davis e do vice-governador Cruz Bustamante com as idéias pró-crescimento econômico de Friedman e Smith.





Nem sempre foi assim. Quando me mudei para a Califórnia, como imigrante sem vintém da Áustria com bastante dificuldades em falar inglês, esse estado era a terra prometida para qualquer um que quisesse trabalhar duro para conseguir melhorar de vida.





Felizmente, meus sonhos se tornaram realidade nesse grande estado. Eu me tornei Mister Universo; eu me tornei um empresário de sucesso. E mesmo que algumas pessoas digam que eu ainda falo com um sotaque leve, eu alcancei o topo da minha profissão de ator. (E eu não devo comentar isso tão abertamente pois o senhor Davis provavelmente vai querer aumentar meus impostos novamente.)





Para imigrantes como eu, Califórnia é o símbolo moderno do funcionamento desse caldo de culturas. A combinação da rica diversidade do talento imigrante e a inteligência nativa da Califórnia converteu nossa economia para a capital da alta tecnologia, do comércio e, é claro, do entretenimento. Hoje nós temos um PIB de $1 trilhão. Nossa economia nos anos 80 e 90, na era pré-Davis, cresceu cerca de 20% mais rápido do que as economias dos outros 49 estados americanos.





Pode a Califórnia recuperar seus dias de glória? Eu estou confiante de que pode, mesmo que hoje a Califórnia enfrente sua pior crise financeira e econômica desde a Grande Depressão. É verdade que mesmo que o senhor Davis tenha desviado o nosso estado de um superávit de $12 bilhões para um abismo orçamentário de $38 bilhões. Nós tomamos emprestado tanto dinheiro nos últimos anos que nossa avaliação de risco foi rebaixada 3 vezes nos últimos 3 anos e agora está apenas um mínimo acima do status mais baixo de junk-bond.





Enquanto isso, o senhor Bustamante, aspirante a sucessor do senhor Davis, está prometendo aos californianos o filme "Gray Davis - a seqüência". Recentemente, ele admitiu que ele quer reviver a economia do estado extraindo mais vários bilhões de dólares em impostos das empresas e dos indivíduos de alta renda.





Essa cantilena sem fim sobre esquemas de impostos por parte dos senhores Davis e Bustamante me faz lembrar dos andróides contra os quais eu luto nos filmes do Exterminador do Futuro, onde eu tenho que atirar neles mas eles continuam voltando à vida.





Meu plano para resgatar a economia é baseado em um conjunto de valores opostos a esses: eu quero cortar os custos de fazer negócios na Califórnia; eu quero aliviar o peso excessivo sobre as empresas sob a forma de regulações que estrangulam o crescimento; eu quero diminuir os impostos para níveis competitivos com os estados vizinhos. Meu objetivo é que, dentro de 3 anos, as empresas divulguem o fato de que a Califórnia é novamente um dos melhores lugares para fazer negócios. Para conseguir isso, eu creio que os seguintes 4 conjuntos de medidas são urgentes.





Primeiro, é sobre impostos. Eu creio que não apenas não deveríamos aumentar impostos contra ninguém na Califórnia, mas deveremos reduzir os impostos que tornam nosso estado pouco competitivo. Eu me casei com uma Kennedy e sempre acreditei que o presidente John F. Kennedy estava absolutamente certo quando ele disse: "Quando os impostos estão muito altos, jamais haverão empregos ou renda suficiente para equilibrar o orçamento".





Nosso sistema de impostos, como Arthur Laffer [o pai da teoria econômica baseada no lado da oferta] me falou recentemente, parece projetado para tornar os ricos da Califórnia mais pobres, não para tornar os pobres mais ricos. Segundo, o orçamento do estado não deveria crescer mais rápido do que o orçamento familiar.





Precisamos criar uma lei que efetivamente limite o crescimento do orçamento do estado. Se tivéssemos tido um limite para valer no aumento do orçamento nos anos 90, hoje o estado teria um superávit. Terceiro, o sistema de compensação dos trabalhadores precisa ser revisto. Quando eu perguntei aos homens de negócio do estado o que mais limitava sua capacidade de expandir os empregos, eles citaram os altos impostos e excessivos encargos trabalhistas. As empresas na Califórnia pagam o dobro de encargos trabalhistas do que nos demais estados.





Quarto, eu sou um fanático proponente da reforma educacional. Para atrair empresas globais e modernas, precisamos de um sistema educacional moderno. Eu manterei os programas de avaliação do estado e trarei a autoridade e os gastos escolares para mais perto dos estudantes, pais e contribuintes locais, diminuindo o poder dos burocratas de Sacramento.





Nosso estado vai novamente prosperar quando nós na Califórnia nos comprometermos com a economia descrita em "Free to Choose". Isso significa remover cada um dos inúmeros impedimentos ao crescimento econômico - impostos excessivos, regulações e gastos com déficit.





* Arnold Schwarzenegger é ator, homem de negócios e candidato a governador na Califórnia. Esse artigo foi originalmente publicado no Wall Street Journal.





- cópia publicada em inglês no Daily Telegraph e divulgada na Rede Articulação Liberal


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