O tempo passa e tudo que era já não é. Quer dizer tudo não. Tem certas coisas que eram, são, e para sempre permanecerão.
Ao menos foi isso o que constatei, em rápida passagem pela usina, após longo afastamento. As pessoas de bem que aqui publicavam em minha época continuam todas sadias e bem dispostas, escrevendo, escrevendo, escrevendo... sempre as mesmas coisas...
A bem da verdade, creio que apenas um autor dentre tantos que aqui publicam consegue sintetizar a essência deste artigo, e por extensão de toda a usina.
A penas um, dentre todos os que aqui publicam, conseguiu encarnar em si mesmo, em seus textos, e certamente também em sua vida, o paradoxo de ser e não ser, resolvendo dessa forma o dilema shaekespeareano.
Trata-se - quem mais poderia ser? - de Clésio Besteira da Silva, antigamente conhecido como Bom Dão Kless, um escritor tão excelentoso que transcendeu a própria idéia da escrita, transformando-se em referência mundial de como não ser!(Tá ligado?).
De qqer forma, vou-me! Tenho o maior medão de conviver (mesmo q virtualmente) muito tempo com Crésios, Roses, Milenes e galeras afins e acabar eu também virando uma criatura sem noção dessas aí (mesmo que virtualmente).
Tendo assim deixado mais essa minha equilibrada consideração, me despeço! Tchau.