Esse tipo de situação, atualmente, é quase uma "ficção", ou, para ser mais exata, uma fixação...
A mulher, em casa, cuidando do santo lar e dos filhinhos... Com o corpo em brasa, esperando o maridinho, rei e senhor, toda perfumadinha...
"My God"... Vivemos em uma "Roda Viva", onde a igualdade (de condições e de luta, não de forças) faz-se necessária para garantir a sobrevivência de uma família. Tentar construir seres íntegros, num mundo cão, onde o predomínio da violência quase nos extingue a coragem de sair de casa para fazer qualquer coisa na rua...
Histórias de Carochinha... Sedução... pouco combinam com o mundo de hoje. Onde a mulher vai à luta, batalha com a mesma fibra... E, no ambiente de trabalho também "olha" para os seus colegas "gatos", atraentes, com aquele perfume indescritível na pele, quando se abaixam distraidamente para dar algum recado "hummm"...
O mundo é igual para todos... Homens e mulheres têm as mesmas sensações, desejos e necessidades de mostrarem que existem, têm um coração ansioso batendo dentro do peito. A alma sôfrega por evoluir um pouco mais, neste mundo tão atrasado e conflitante em que as pessoas comumente se preocupam com bobagens supérfluas.
Não dá para a mulher moderna ficar em casa "suspirando" pela chegada de seu macho, a pensar na cor do langerie que vai usar...
Nada contra... Eu até que gosto de sonhar... Sou romântica...
Mas, cara... Falando sério:
E quando a mulher é que chega a casa depois dele e o encontra carente de saudade, com o pijaminha tão suave e um sutil perfume?
Ah! Não vem me dizer que "tá tudo virado"... São as circunstâncias do mundo moderno...
Observação:
Gostaria de declarar à Lilian Maial que me inspirei, apenas, em seu artigo, "Homem ausente", para escrever este. E que, em nenhum momento, tive a intenção de polemizar com suas idéias.