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Artigos-->Cristãos em perigo -- 09/09/2003 - 09:15 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Cristãos em perigo: silêncio mundial



MÍDIA SEM MÁSCARA, 5 DE SETEMBRO DE 2003



Por Carl Alpert, 25 de agosto de 2003 - HAIFA (Israel)



Não é fácil ser um árabe cristão nesta parte do mundo atualmente. Estima-se que, como resultado da constante emigração, o total de cristãos tenha caído para algo como 35 mil - ou 1,7% da população das áreas sob controle palestino na Cisjordânia -, e o número continua caindo ano após ano. Eles se tornaram um elemento irrelevante num país que ainda é reconhecido como o berço da cristandade, e que contém vários lugares sagrados para a religião.



Poucos estão dispostos a falar de seus problemas, mas é óbvio que vivem submetidos a constante pressão por parte de seus vizinhos muçulmanos no sentido de apoiarem a causa antiisraelense dos palestinos. Uns poucos se tornaram inclusive ativos pela causa, a ponto de servirem de porta-vozes dos palestinos. A grande maioria, no entanto, está consciente de que sua liberdade religiosa é muito mais efetiva nas áreas sob soberania israelense do que naquelas sob o domínio da lei islâmica. São evidentes as dificuldades dos cristãos em geral nos Estados muçulmanos, e não nos esqueçamos da situação precária dos cristãos coptas no Egito.



Recentemente, os cristãos locais ficaram estarrecidos quando seus vizinhos muçulmanos em Nazaré começaram a construir uma enorme e altíssima mesquita, num local onde ela certamente eclipsaria a visão do local sagrado da Igreja da Anunciação. Uma vez que nenhum dos certificados necessários para a construção foi obtido, as autoridades israelenses tomaram as medidas legais cabíveis e não hesitaram em destruir as fundações que já haviam sido iniciadas. A cidade de Nazaré, reverenciada na tradição Cristã, já contou com uma expressiva maioria de cristãos. Hoje, numa população total de 70 mil, os cristãos não passam de 30%.



O padre Peter Magros, sacerdote católico romano em Belém, explicou que o declínio da população cristã se deve ao fato de que os palestinos superestimam a natureza islâmica da área, fazendo de seus vizinhos árabes cristãos meros cidadãos de segunda classe. O que dói é também a ausência de qualquer protesto do mundo cristão em apoio aos seus irmãos de fé. Não foi esquecido, e ainda irrita profundamente, que no ano passado um grupo de terroristas muçulmanos invadiu e ocupou a Igreja da Natividade em Belém, mantendo seus monges como reféns. Não se ouviu nenhuma reação indignada das demais igrejas cristãs do mundo. A explicação, na época, se resumia a dizer que seria mais importante salvar as vidas dos reféns. Os cristãos locais se sentiram abandonados.



O Padre Iossif, da Igreja Ortodoxa Russa, foi mais enfático ao declarar que os cristãos que vivem sob a Autoridade Palestina "esperam em segredo sua libertação pelo Estado de Israel". Acrescentou que "o patriarcado de Jerusalém da Igreja Ortodoxa Grega, é refém de facto de Yasser Arafat e não pode criticar abertamente seu regime anticristão, despótico e terrorista".



O Vaticano conhece bem as pressões, mas parece não estar disposto a criar conflitos. De todo modo, o papa autorizou recentemente a concessão de uma generosa ajuda econômica aos católicos da área, encorajando-os a permanecerem lá e não emigrarem. Yonah Iahav, prefeito de Haifa eleito recentemente, tomando conhecimento de que a Igreja é proprietária de grande área do centro da cidade, onde mora a maior parte dos árabes cristãos, instou o Vaticano a desenvolver a área e melhorar as condições dos cristãos que ali residem.



Paralelamente, notou-se que cada vez um número maior de jovens árabes cristãos têm se apresentado como voluntários para servir nas forças de defesa de Israel.



Um novo filme em vídeo, "Cristãos dos Lugares Santos em Perigo", de Pierre Rehov, mostra os fatores da história dramática do êxodo dos cristãos. A economia tem lá sua importância, mas o motivo principal e mais significativo é a perseguição religiosa que estes cristãos sofrem de seus vizinhos muçulmanos.



A crescente emigração cristã das áreas controladas pelos palestinos está estimada em 500 a 2000 pessoas por ano. Dentro das fronteiras do Estado de Israel o número de árabes cristãos aumenta lentamente. Para efeito de contraste, vejamos o que ocorreu no Líbano. Como resultado do êxodo contínuo, os cristãos [antes uma importante comunidade] representam hoje uma pequena minoria naquele país.



O que é impossível entender é o persistente silêncio do mundo cristão frente ao avanço do Islã no controle total dos lugares onde nasceu a cristandade.



Tradução - Heitor De Paola



Fonte: http://www.israelunitycoalition.com/html/article.html?id=2251"







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