Adoro cinema. Um dos maiores prazeres de minha vida é assistir a um bom filme. Gosto tanto de cinema que tentei várias vezes ver filmes nacionais, na esperança de assistir a um bom filme verde e amarelo. No entanto, geralmente não consigo assistir mais que cinco ou dez minutos. Deixo a sala de projeção às pressas, para não vomitar... Que nojeira!
Os filmes nacionais, quanto mais badalados, piores. Certa vez, fui surpreendido por uma tempestade. Refugiei-me no cinema, onde passava uma fita nacional, aliás muito badalada. Resultado: depois de cinco minutos, saí do cinema e preferi ficar debaixo da chuva a assistir ao tal filme. Que lixo!
Em outra heróica tentativa resolvi enfrentar outro filme, também muito badalado. Fiz um esforço e consegui assistir por cerca de vinte minutos. Foi um recorde. Tive o cuidado de fazer uma estatística: contei 75 palavrões, do pior gosto possível, dez atos de violência, atos de baixaria sem conta, incestos, estupros, pessoas doentes com feridas repugnantes, além de ambiente de prostíbulo. A apoteose do mau gosto! Com mil escorpiões! Dizem que é arte!
Reclamei da pessoa que havia me recomendado o filme. Disse-me que eu não entendia de filme artístico, com objetivos sociais. O objetivo seria conscientizar a população a respeito dos problemas sociais e da exploração dos burgueses e outras babaquices do gênero. Em resumo, era um filme "engajado". Pura doutrinação jurássica comunista, no pior sentido do termo. Coisa do século passado!
Como sempre, o filme destinava-se a mostrar as injustiças da vida nos países capitalistas. Depois de a vítima ficar horrorizada com as mazelas da sociedade dita "capitalista", é apresentada a solução salvadora: o comunismo! Este é o velho golpe. E a grande mentira! Sob o comunismo, a miséria, a brutalidade, o genocídio, o fracasso social e financeiro foram um bilhão de vezes pior que em países capitalistas.
É claro que jamais apresentam filmes sobre os gulags soviéticos; a construção de estradas na Sibéria pelos proletários escravizados, que morriam como moscas e seus ossos eram usados para pavimentar as estradas; a repressão da KGB; o genocídio e o trabalho escravo chinês; a Revolução Cultural de Mao Tsé-tung, em que os alunos torturaram, mataram a pauladas e até canibalizaram milhares de professores; os fuzilamentos de Fidel Castro; o terrorismo das FARC (que acabam de executar dez reféns a sangue frio), a miséria e a repressão policial de todos os países comunistas.
É irritante o "oba-oba" que precede os filmes nacionais. Por exemplo, o tal Central do Brasil, lançado como concorrente ao Oscar de filme estrangeiro. Um enredo imbecil e chato, artificial, falso. Não agüentei nem meia hora. Tive o bom senso de não assistir o "Cidade de Deus", outro filme comunista que até prega o assassinato de "gringos". Faço também questão de NÃO assistir o tal Carandiru, que deve ser outra pregação marxista, exaltando os bandidos, aliados e irmãos dos comunas, em sua tarefa de derrubar a "burguesia", para implantar o totalitarismo do tipo soviético.
Consta que um "cineasta", filho de banqueiro (evidentemente um caso psiquiátrico), está ameaçando-nos com um filme sobre a bicha louca sanguinária do Che Guevara. Na certa, para transformá-lo em santo! Esses coprófilos de esquerda não aprendem nunca. Possuem um tropismo irresistível para o estrume, que chamam de "arte".
Não tenho o menor interesse por filmes nacionais. No entanto, sem querer, assisti pela televisão a uma reportagem na qual pude concluir que uma tal "Secretaria da Comunicação Social" (sob o comando do trotskista Gushiken) está estudando maneiras de estimular a produção de filmes nacionais "engagados", por meio de subsídios... como sempre! Os subsídios são técnicas de controle do conteúdo dos filmes, em verdade, lavagem cerebral a ser perpetrada contra a população.
Alguns cineastas protestaram e Gushiken voltou atrás. É a velha técnica comunista: dar um passo atrás para, depois, dar dois passos à frente. Está no livrinho de Lênin.
As verbas seriam distribuídas de acordo com o "engajamento" na demagogia oficial. Se não defenderem o programa "Fome Zero", por exemplo, não ganham subsídio! Em suma, nós, que sabemos que o comunismo não deu certo em nenhum lugar do mundo, pagamos impostos extorsivos (mais de um terço do PIB) para subsidiar o lixo de sempre e, o que é pior, para ajudar a promover idéias ultrapassadas, que levaram à ruína cerca de quarenta países, no século passado, além de um saldo de torturas e assassinatos de mais de cem milhões de pessoas.
O filme brasileiro é da pior qualidade porque é feito, não para agradar a audiência, mas aos burocratas que distribuem verbas. O exemplo americano demonstra cabalmente que só serão feitos filmes de boa qualidade quando financiados pela bilheteria, ou seja, quando acabarem todos os subsídios.
A remuneração do filme pela bilheteria é outro aspecto da democracia, coisa que os burocratas dos partidos comunistas, como o PT, jamais aprenderão. Só sabem mandar! Como acontece em todos os países comunistas, a cúpula dirigente se considera com o direito de escolher como o povo deve ser feliz: quais livros podem ler; quais músicas deverão gostar; quais idéias poderão pensar; quais filmes irão assistir; quais artistas deverão aplaudir. Para tanto, até fizeram um Ministério da Cultura, além da Secretaria de Comunicação Social-coisas típicas de países comunistas-com o objetivo óbvio de doutrinar a população com cultura "engajada". É o modelo soviético/cubano em ação! Quando puderem, estabelecerão as merdácias e o paredón, para punir quem ousar escolher como ser feliz.
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PENSAMENTO DO DIA: " Aceitamos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, que foram dotados pelo Criador com certos direitos inalienáveis; que dentre eles estão A VIDA, A LIBERDADE E A BUSCA DA FELICIDADE." Declaração da Independência dos Estados Unidos, por Thomas Jefferson.
